| 27/04/2009 04h25min
O vice de futebol André Krieger admitiu, ontem, ter, no máximo, “um encaminhamento” com o futuro técnico. Ele negou tratativas avançadas com Paulo Autuori, do Al-Rayyan, do Catar. Conforme o dirigente, o Grêmio trabalha com três alternativas. Uma delas é o auxiliar Marcelo Rospide, que assumiu dia 5 de abril no lugar de Celso Roth e completa três semanas no cargo.
Com dificuldades financeiras, o Grêmio adotará cautela ao acertar com o novo técnico. Krieger disse considerar “loucura” pagar salário de R$ 300 mil. Teria sido esse o valor exigido por Autuori. Assim, os nomes de Ney Franco, do Botafogo, e Geninho, do Atlético–PR, voltaram com força.
Krieger reiterou que não aceitará pressões para apressar a contratação. Negou ter sido cobrado pelo Conselho de Administração a agir com mais rapidez. Segundo o dirigente, a convicção o leva a esperar. Alega que teria sido mais fácil agir politicamente e contratar Renato Portaluppi. Mas não houve consenso quanto a esse
nome.
– Não queremos ser
imediatistas, contratando um treinador que provoque nova crise ou dor de cabeça. Também não vou colocar um corpo estranho para afundar o grupo – afirmou, sem citar nomes.
Como confia em que o grupo de jogadores dê respaldo a Rospide, Krieger não descarta que o auxiliar prossiga comandando o time a partir da fase de oitavas-de-final da Libertadores.
– Se treinador resolvesse, Luxemburgo não teria sido eliminado no Campeonato Paulista. Rospide tem o direito de cair. Se isso ocorrer, a culpa é minha – ressaltou, sem descartar a possibilidade de deixar o cargo caso ocorra a eliminação.
Na função desde abril de 2008, Krieger entende que já permaneceu tempo demais para quem chegou em situação emergencial.
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