Difícil imaginar que o sempre reservado Maxi López seja hoje um dos jogadores mais divertidos do vestiário gremista.

Depois de sua chegada em um momento ruim do clube, afinal, o argentino cabeludo desembarcou no Olímpico quando a equipe ainda se erguia de derrota no Gre-Nal de Erechim, Maxi tornou-se um dos queridinhos do grupo. Assim que chega para o treino, algum jogador começa a assoviar “ilariê”, da Xuxa. Os longos cabelos loiros e os olhos verdes de Maxi foram logo lincados aos da apresentadora gaúcha.

– Ele é o nosso Xuxa – entrega um colega de time.

– O Maxi entrou logo na brincadeira. Como a maioria dos jogadores tem apelido no grupo, ele traz recortes de jornais e de revistas para debochar também – conta Tcheco.

Morador do Moinhos de Vento, Maxi conta que o bairro, com seus cafés badalados e lojas de grife, fazem a família López se sentir em casa. Lembra que a cada passeio pela vizinhança ele, a mulher, Wanda Nara e o filho, Valentino, de três meses, são parados por torcedores.

– Eles ainda nos dão as boas-vindas e pedem a Libertadores. “Só” isso – diverte-se Maxi. – Estamos gostando muito da cidade e das pessoas. São muito educadas.

Neste fim de semana de folga, com reapresentação prevista para a tarde de segunda-feira, Maxi aceitará o convite do compatriota Herrera e do uruguaio Orteman para esticar até Florianópolis. Em comboio, as três famílias pegariam a BR-101 ontem à noite, rumo a Canasvieiras – a praia preferida dos hermanos.

– Vamos dar uma voltinha lá, ainda não conheço Florianópolis, mas todos dizem que é belíssima. Me falaram para tomar cuidado na estrada, que está me obras, verdad? – pergunta o centroavante.

A recuperação