| 11/04/2009 06h58min
A partir de hoje, estarei todos os dias No Ataque aqui em zerohora.com. A coluna nasce para contar segredos de vestiário, bastidores do futebol — em especial da Dupla Gre-Nal — e informações exclusivas. Haverá também análises de jogos e gols com vídeos, textos e fotos. Conto com a torcida de vocês.
A contagem regressiva de Carvalho
Para os amigos mais próximos, Fernando Carvalho tem dito que todo dirigente tem prazo de validade. O seu, no Inter, está no fim. A eleição é só em novembro do ano que vem, mas a escolha está feita. Fernando Carvalho será o novo presidente do Clube do 13.
Após consolidar a união
de dois perfis que costumam brigar entre si — a raposa de vestiário e o gestor eficiente —, o comandante dos
títulos da Libertadores e do Mundial só não assume o cargo em duas hipóteses. A primeira: se não quiser. O que não é o caso. Ele quer. A segunda possibilidade é Fábio Koff desistir de abençoá-lo como sucessor e prosseguir no trono que é seu há 14 anos sem contestações relevantes. Se isso acontecer, o que é quase impossível, Carvalho desiste antes de Koff pronunciar a segunda sílaba da palavra "fico".
Resumindo a história toda: o Inter que se prepare. A partir do ano que vem, lá por julho, quando o processo político da hegemonia gaúcha no Clube dos 13 ganhar corpo, não haverá Carvalho para recolocar o avião na rota durante a turbulência. Não está descartada nem a possibilidade de, já em dezembro, ele deixar o Inter.
Será preciso lapidar alguém para sucedê-lo. E rápido. Não se constrói um nome capaz de controlar o vestiário do dia para a noite.
Xuxa e os R$ 2,4 milhões
Maxi López não é tão ruim como
dizem. Ouvi até que o argentino não sabe andar. Exagero. O
problema todo é o salário. Se não embolsasse R$ 200 mil mensais, o marido da modelo Wanda Nara seria visto como um jogador útil, ao menos.
Todo treinador quer no grupo um centroavante esforçado, alto, de referência, que tenha na força física sua principal virtude. A ruindade anunciada de López está na calculadora. Ao final do ano, um centroavante de 28 gols em 122 jogos terá faturado R$ 2,4 milhões no Olímpico. Ele vale tanto assim?
Bem, quem sabe à medida que for se entrosando no grupo os gols brotem com mais naturalidade, reduzindo a diferença entre talento e contracheque. Depois do belo gol contra o Aurora, já no treino de ontem o técnico interino Marcelo Rospide escalou Xuxa como titular, ao lado de Jonas.
É um começo.
Assista ao comentário em vídeo e descubra como nasceu o apelido de Maxi López no Olímpico:
Boa sacada
A torcida do Fluminense está enlouquecida com a contratação do atacante Fred. O site Fredgol, criado no dia 19 de março, três dias depois da estreia contra o Macaé (dois gols dele), é um sucesso: 60.025 mil visitas de 83 países em 30 dias. Francis Melo, jornalista que trabalha com o jogador, é o autor da ideia. O Fluminense encampou, a Unimed entrou com o dinheiro e o resultado é um golaço de marketing. Nem o Corinthians, com Ronaldo, teve uma sacada assim. O Inter poderia fazer algo do gênero com Taison ou Nilmar, o Grêmio com Tcheco,
Victor ou o próximo atacante — se for bom, é claro.
Boas ideias merecem ser copiadas.
O ataque
do futuro?
O jogo contra a Ulbra, neste domingo, além de deixar o Inter a dois jogos do bicampeonato gaúcho em caso de vitória, servirá para uma avaliação interessante. Como será o desempenho da dupla de avantes Nilmar e Alecsandro? Não que Taison vá ser reserva. Hoje, ele está mais firme no cargo de atacante do que Vitorio Piffero no de presidente. Mas há, no Beira-Rio, quem trabalhe com o seguinte cenário: a seguir neste embalo, Taison será um tsunami no Brasileirão e pode ser negociado antes de Nilmar.
No acelerado e dinâmico mundo do futebol, quem se arrisca a duvidar inteiramente desta tese?
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