| 05/03/2009 22h34min
Após empatar em casa com o Ypiranga, pelo Gauchão 2009, o técnico gremista Celso Roth analisou em entrevista coletiva os protestos de torcedores, que pediram sua demissão antes, durante e depois da partida. O jogo foi realizado nesta noite de quinta-feira, e terminou com placar de 1 a 1.
Roth enfatizou, dirigindo-se aos torcedores, o papel dos jogadores.
– O torcedor tem que ter a noção que gritar para o treinador é direito deles. Mas o jogador é quem joga, o jogador é quem decide. O torcedor tem que estar com ele – disse o treinador, elogiando a postura da torcida Geral do Grêmio que, segundo ele, não participou dos protestos presenciados nas sociais.
Em diversos momentos da entrevista, Roth tentou dividir a responsabilidade pelos maus resultados recentes. Este foi um tema recorrente em suas respostas:
– A culpa vem sobre um só, mas não é assim. As coisas andam todas juntas.
– De repente o treinador é tudo, de repente o treinador é nada. As coisas não são sozinhas, a culpa não é só de um, são generalizadas.
Depois de ser criticado pela utilização do sistema tático 3-6-1 no Gre-Nal do último domingo - fato apontado como preponderante na derrota para o Inter - Roth surpreendeu ao ironizar o empate em casa com a utilização do 3-5-2:
– Hoje usamos o 3-5-2. Vai falar o que do 3-5-2, ou do 4-4-2, ou do 3-6-1 agora? Não é isso. É jogar bem – justifica.
Com respaldo da diretoria, Celso Roth se mostrou tranquilo frente aos protestos da torcida, afirmando que permanece no cargo.
– Estamos fazendo um trabalho consistente e a direção sabe disso. O nosso trabalho segue – disse Roth, que projetou a necessidade de somar pontos na Colômbia, na partida contra o Boyacá Chicó.
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