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 | 24/02/2009 05h41min

Gilmar Dal Pozzo destaca que Veranópolis cresceu na hora certa

Time enfrenta o Grêmio nesta sexta-feira pelas semifinais do Gauchão

marcio.serafini@pioneiro.com.br  |  Marcio Serafini

Um aproveitamento invejável de 80% em apenas 20 dias de trabalho respalda o desafiante do Grêmio na próxima sexta-feira, no Estádio Olímpico. Gilmar Dal Pozzo, 39 anos, assumiu na quinta rodada e, com quatro vitórias em cinco jogos, conduziu o Veranópolis Esporte Clube (VEC) à semifinal do primeiro turno do Gauchão.

Curiosamente, Gilmar terá pela frente o mesmo adversário que encarou, e venceu, em sua estreia no VEC, dia 4 de fevereiro. O começo não poderia ter sido melhor: 3 a 1 no Antônio David Farina. Muda o local, mas uma situação pode se repetir na sexta-feira: o Grêmio, submetido a uma maratona de jogos, deve escalar outra vez time reserva. A indefinição pauta as preocupações de Gilmar:

– Minha dor-de-cabeça da semana é trabalhar sem saber se virá um time titular, reserva, se irão mesclar – declarou.

Outras preocupações vêm do próprio grupo. Os zagueiros Ademir e Diego Correa deixaram o gramado lesionados na vitória sobre o Santa Cruz. Serão reavaliados. O zagueiro Ânderson Bill e os volantes Fernando Miguel e Douglas Rinaldi voltaram a treinar fisicamente ontem, mas Gilmar ainda considera precipitado projetar as presenças deles no Olímpico.

Ex-goleiro, técnico do VEC tem só um ano de carreira

As visitas frequentes de jogadores ao departamento médico têm dificultado a execução das variações táticas que Gilmar gosta de praticar. Mesmo assim, tem sido comum ver o Veranópolis passar do 3-5-2 para o 4-4-2 na mesma partida.

– O Veranópolis cresceu no momento certo, mas tem de melhorar. Não estou empolgado – observou.

Estar entre os quatro melhores do Estado não é novidade para o VEC. O time serrano foi semifinalista do Gauchão em 1997, 1998, 1999 e 2007. Porém, não conseguiu chegar à decisão, sendo eliminado por Inter (duas vezes), Grêmio e Juventude.

Campeão gaúcho pelo Caxias em 2000, quando defendeu um pênalti cobrado por Ronaldinho no Olímpico, Gilmar é a típica solução caseira. Mora em Veranópolis, por opção, desde que retornou de Portugal, em 2004. Após defender o gol do VEC por quatro temporadas, começou lá a carreira de técnico no ano passado, logo após pendurar as luvas.

ZERO HORA
 

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