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 | 19/02/2009 19h06min

Baré quer trabalho no Figueira coroado com acesso à Série A

Dirigente diz que feito seria igual a conquistar um título como jogador

A decisão de parar de jogar aos 32 anos não estava relacionada a nenhuma decepção com o futebol. Muito pelo contrário, Marcos Baricala, afirma que sua paixão pelo esporte é o que o mantém, até hoje, ligado ao meio. Ex-zagueiro do Timão, o Baré, como é conhecido, agora é superintendente de futebol do Figueirense, e seu maior desafio, no momento, é levar a equipe catarinense de volta à Série A do Brasileirão.

Foi a convite do pentacampeão Rivaldo que Marcos Baricala pendurou as chuteiras. Há oito anos, o ex-jogador aceitou a proposta para assessorar a empresa CSR. Seis anos depois, ele foi chamado para participar do processo de gestão da BIS, empresa parceira do Figueirense.

Na temporada 2009, o já empresário assumiu o cargo de superintendente de futebol do clube de Santa Catarina, e tem a missão de trazer o Alvinegro de volta à elite do futebol brasileiro.

— Lá faço diariamente a ponte entre os dirigentes e os jogadores, é um trabalho legal. Ser coroado com o acesso à Séria A seria muito bom para minha carreira e também para minha realização pessoal. A importância seria a mesma de conquistar um campeonato como jogador, se não for ainda maior — avalia Baré.
 
Nove anos no Timão

Baré jogou no Parque São Jorge de 1986 a 1993, sendo os dois últimos anos entre os profissionais. Apesar de não ter marcado nenhum gol neste período, o ex-jogador afirma que os clássicos regionais eram especiais, e ainda têm lugar de destaque na memória.

— Passei nove anos no Corinthians, dali tenho as melhores lembranças e não tenho do que reclamar. Os clássicos em São Paulo na época eram realmente fantásticos. Enfrentar o Palmeiras, jogar contra o Tricolor no Morumbi lotado era algo muito especial. É gostoso lembrar dessa época. A gente sente muita saudade de entrar no estádio e ver a torcida toda gritando. É por isso continuo no meio. O futebol é algo que toca o coração da gente.

Depois que saiu do Corinthians, Baré sofreu uma série de contusões, que acabaram influenciando na decisão de encurtar sua carreira dentro das quatro linhas.

— Quando sai do Corinthians fiquei dois anos tratando uma lesão no púbis. Depois, tive uma passagem pelo Apucarana, mas quebrei o pé esquerdo e passei mais um ano e meio fora. Eu estava pensando parar quando, em 2000, surgiu o União Rondonópolis, e fiquei seis meses por lá — lembrou.

As informações são do Globoesporte.com.

 

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