| 01/01/2009 20h44min
Abril será o mês do centenário do Inter. E o clube tem a ambiciosa meta de alcançar a marca de 100 mil sócios junto com os 100 anos de fundação. Falta pouco para isso. O colorado fechou 2008 batendo na casa de 80 mil sócios. De janeiro a abril, o clube espera conseguir mais 20 mil novos associados. E para isso, apostará em projetos de marketing na largada de 2009, conforme o vice-presidente de administração, Décio Hartmann:
— Nós pretendemos fazer nos primeiros meses de 2009 algumas campanhas para que consigamos chegar ao centenário com 100 mil sócios. Teremos de fazer um belo esforço, pois o torcedor se associa com mais facilidade durante as competições. Como em janeiro e fevereiro só teremos o Gauchão e a primeira fase da Copa do Brasil, vai ser um pouco mais devagar — avalia Hartmann.
A meta provalmente seria atingida se o clube estivesse disputando a Libertadores ou ainda que a Copa Sul-Americana fosse no primeiro semestre de 2009, conforme pondera Hartmann:
— Eu acredito que não
ter uma Sul-Americana, por exemplo, no primeiro semestre vai nos dificultar um pouco. O torcedor tem mais orgulho durante a competição. Obviamente que se tivéssemos a Sul-Americana ou disputando a Libertadores seria mais fácil chegar aos 100 mil sócios — projetou.
Mais sócios que lugares no estádio
A exemplo de clubes como Real Madrid e Benfica, o Inter já vira o ano com mais associados que lugares no estádio. Em dezembro, apenas os sócios do Inter puderam ver o capitão Edinho levantar o troféu da Copa Sul-Americana no Beira-Rio. Dos cerca de 80 mil sócios, 38 mil têm a entrada liberada nos jogos do Colorado em casa.
— O restante tem a preferência na aquisição do ingresso com 50% do valor da bilheteria — explicou Hartmann.
Nos jogos com casa cheia, o clube faz uma estimativa de quantos dos sócios com acesso liberado poderão entrar no estádio para depois calcular quantos ingressos colocará à venda.
Resultado: espaços vazios e torcedores sem poder comprar
entradas para assistir ao jogo. Hartmann garante que o clube trabalha para evitar situações como esta.
— Havíamos encomendado de uma empresa do Rio de Janeiro um software, que deveria ter sido entregue em agosto do ano passado. Aquele sócio com o ingresso garantido terá de se comunicar com o clube dizendo se vai ou não ao jogo. Vendendo a outros torcedores aquele lugar que era garantido, pretendemos ao final de um período lhe oferecer vantagens, brindes ou descontos na mensalidade – explicou o dirigente.
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