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 | 10/12/2008 09h59min

Com menos recursos, Figueira terá trabalho para montar elenco de 2009

Cerca de 60% do grupo ainda tem contrato em vigência

Luciano Smanioto  |  luciano.smanioto@diario.com.br

Em toda montagem de elenco de um ano para outro, o tal "desmanche" é apontado como um dos principais problemas no Figueirense. Desta vez, porém, com o fraco desempenho do time em 2008, que redundou na queda para a Série B, tem muito alvinegro torcendo por uma renovação total.

Para conforto de uns e desespero de outros, cerca de 60% do grupo ainda tem contrato em vigência (acompanhe a situação de cada um no quadro abaixo), e poucos dos raros destaques devem permanecer no grupo em 2009.

Principalmente em função dos recursos reduzidos. Os casos mais complicados são os do goleiro Wilson, do zagueiro Alex e do meia Cleiton Xavier. O último foi incorporado à carteira de atletas da Traffic e vai atuar no Palmeiras em 2009.

Quanto aos dois primeiros, o contrato de empréstimo expira no final do ano e a renovação depende dos clubes de origem. Wilson e Alex já disseram que querem ficar, mas Flamengo e São Paulo é que vão definir o destino dos atletas — e dificilmente aceitarão deixar seus jogadores na Série B.

Dos profissionais que tiveram um desempenho inquestionável, apenas o meia Marquinho tem contrato mais longo. Só que o jogador interessa ao Fluminense, que pode arcar com a rescisão e levar o jogador para as Laranjeiras.

Os pratas da casa, como William Matheus, Anderson Luis, Rafael Coelho e Diogo, mantém vínculo com o clube e esperam por uma definição: ou ficam e são aproveitados, ou serão emprestados.

Receita será menor em 2009

Segundo o superintendente da Figueirense Participações, Rodrigo Prisco Paraíso, o clube terá uma capacidade de investimento inferior à dos últimos anos, em função da nova realidade.

Os patrocínios serão mantidos pelo menos até 2010 e não se alteram em função da queda à Segunda Divisão. Porém, a perda de receita em direitos de transmissão implica em um orçamento menor.

— A intenção é fazer um bom Campeonato Catarinense, em que disputamos o bicampeonato, e  fazer uma boa Copa do Brasil, uma competição que nos interessa muito, tem um formato diferente, no mata-mata, e da última vez que jogamos fomos vice-campeões — lembrou Prisco.

 

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