| 12/09/2008 13h13min
Titular absoluto no esquema do técnico PC Gusmão, o atacante Rafael Coelho falou que é "complicado" não ter um companheiro definido para formar o ataque do Figueirense, mas disse compreender os testes realizados pelo treinador. Desde o início do returno da Série A do Brasileirão, o jogador de Florianópolis já fez dupla com outros três atletas: Ricardinho, Tadeu e Wellington Amorim. Este último começou os últimos três jogos ao lado de Rafael, porém, perdeu a vaga para Tadeu nos treinamentos desta semana.
— Fica sempre complicado, mas o professor tem que testar os outros (jogadores) também. Isso influi em algumas coisas, mas em outras não, porque a equipe toda treina junto e se conhece — declarou Rafael à rádio CBN/Diário.
Nesta quinta-feira, o treinador alvinegro adotou a formação 3-5-2 no treinamento do grupo que enfrenta o Sport, neste domingo, na Ilha do Retiro, em Recife (PE). O trio de zaga será formado por Bruno Aguiar, Rafael Lima e William Matheus.
Com alas Diego e Anderson
Luís liberados para avançar, o ataque espera ter ajuda para desestabilizar a quinta melhor defesa do Nacional, resguardada pelo quarto goleiro menos vazado do Brasil — Magrão tem média de 0,94 gols sofridos por jogo nesta temporada. Por isso, Rafael considera a alteração positiva:
— Muda o jeito de a equipe jogar, ela fica mais ofensiva. A equipe vem treinando bem e cada um vem procurando dar o melhor de si para tentar sair com a vitória — avaliou.
Aproveitamento de 20% no returno
O Figueira vem desenhando uma campanha fraca no returno da competição. O alvinegro catarinense está com um aproveitamento de apenas 20% (três pontos conquistados de 15 possíveis). Foram cinco jogos até o momento: uma vitória (Portuguesa) e quatro derrotas (Coritiba, Vitória, Goiás e Flamengo). Para Rafael Coelho, o time que voltar a repetir o bom desempenho fora de casa que teve durante a primeira fase:
— A equipe vinha bem,
estava conseguindo arrancar pontos fora de casa, contra o
Inter, Palmeiras e Ipatinga.
— O que temos que fazer é entrar concentrados no jogo. Já encaramos equipes difíceis como o São Paulo e conseguimos fazer os gols — lembrou.
Questionado sobre quem seria o companheiro ideal no ataque do Figueira, o atacante preferiu não opinar.
— Quem decide é o professor. Temos que pensar no que for importante para equipe e não pra mim — finalizou.
O técnico PC Gusmão comandou, na manhã desta sexta-feira, o último trabalho do time em Santa Catarina antes de encarar o Sport. No início da noite, a delegação alvinegra embarca com destino a Recife para a partida deste domingo.
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