| 13/04/2008 15h20min
O Comitê Olímpico Internacional (COI) chegou a considerar em 2003 acabar com o revezamento da tocha olímpica ao redor do mundo, restringindo a rota apenas ao país sede, com o objetivo de reduzir custos para a cidade anfitriã dos Jogos Olímpicos.
Na época, a preocupação foi estritamente financeira, mas o sucesso popular do revezamento da tocha para os Jogos de 2004, em Atenas, fez o COI adiar uma decisão sobre o assunto.
Quatro anos depois, o revezamento da chama olímpica para os Jogos de 2008, em Pequim, se transformou exatamente no contrário da festa cultural e esportiva que pretendia ser, devido aos diversos protestos de cunho político em suas passagens pelo mundo.
Nessa situação, são poucos os que apostam na continuação do evento, pelo menos no atual formato.
As preocupações econômicas do COI começaram a ganhar importância quando o atual presidente da entidade, o belga Jacques Rogge, assumiu o cargo, em 2001, e quis
imediatamente reduzir os custos dos Jogos Olímpicos.
Rogge recebeu a sugestão de "limitar o revezamento da tocha ao país organizador e a uma duração máxima de 100 dias desde seu acendimento em Olímpia".
O COI anunciou que o revezamento da tocha deve ser reduzido nas futuras edições dos Jogos, mas que não quer tomar nenhuma atitude definitiva em meio ao calor dos recentes fatos.
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