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 | 09/04/2008 13h18min

Presidente do COI se reúne com primeiro-ministro da China

Autoridades garantem que revezamento da tocha olímpica não será interrompido

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge, esteve reunido nesta quarta-feira durante uma hora com o primeiro-ministro da China, Wen Jiabao. Em pauta, os protestos ocorridos durante o revezamento da tocha para os Jogos Olímpicos de Pequim.

– Foi uma boa reunião onde uma série de assuntos relativos aos Jogos foi tratada entre as duas partes – informou um comunicado do COI, que acrescenta que Rogge relatará o encontro em entrevista coletiva na próxima sexta.

Além de Wen Jiabao, estiveram presentes Hein Verbruggen, presidente da Comissão de Coordenação do COI, e Gilbert Felli, diretor-executivo dos Jogos Olímpicos, além dos membros chineses da entidade Zaiqing Yu e Zhenliang He.

Fontes do COI disseram que se tratou de uma reunião rotineira, apesar de reconhecerem que, a princípio, não estava prevista para ser realizada nesta quarta-feora.

O alto escalão do COI teve que responder várias vezes esta semana em Pequim a perguntas relacionadas às tentativas de boicote à tocha olímpica, que se tornou o centro da pauta da reunião.

Amanhã o COI tratará do assunto da tocha, e alguns de seus membros, como o presidente da Associação de Comitês Olímpicos Nacionais, Mario Vázquez Raña, já anunciaram que defenderão mudanças para futuras edições.

A viagem ao redor do mundo da chama olímpica, que começou nos Jogos de 2004, poderia desaparecer para dar lugar a um percurso apenas dentro do país onde será realizada a competição, como ocorria anteriormente.

O que ficou claro, segundo vários membros da entidade olímpica, é que a tocha desta edição continuará seu trajeto até o destino previsto. Chegou-se a cogitar que o revezamento da tocha fosse interrompido em razão dos protestos.

Após chegar a San Francisco, nos Estados Unidos, na última terça-feira, a tocha também poderá ter recepções hostis em Buenos Aires, na Argentina, e Canberra, na Austrália, além de passar pelo Tibete assim que chegar à China.

Confira o percurso da tocha

EFE
 

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