| 07/04/2008 09h48min
Como era esperado, os protestos contra a repressão da China ao Tibete atingiram seu ápice nesta segunda-feira durante a passagem da tocha olímpica por Paris, na França. Após vários incidentes envolvendo polícia e manifestantes, o revezamento com atletas e artistas franceses teve de ser interrompido.
A tocha olímpica precisou ser levada para dentro de um ônibus da segurança e, para ser colocada no veículo, sua chama acabou apagada duas vezes pelas próprias autoridades. A interrupção aconteceu durante o segundo trecho da passagem da tocha por Paris, a cerca de 200 metros da Torre Eiffel.
Antes, um membro do grupo French Greens havia tentado tirar a tocha das mãos do primeiro participante do revezamento, o campeão mundial dos 400 metros com barreiras Stephane Diagana. O ex-atleta usava um botton confeccionado pelo Comitê Olímpico Francês com a frase “Por um mundo melhor”.
Depois da interrupção, militantes da organização Repórteres Sem Fronteiras aproveitaram um descuido da segurança para estender uma bandeira preta, de cerca de quatro metros, com os anéis olímpicos em forma de algemas no primeiro andar da Torre Eiffel.
De acordo com informações dos jornais franceses, quatro pessoas já foram presas pela forte segurança preparada para o evento, formada por cerca de 3 mil policiais. Aproximadamente 500 manifestantes estiveram envolvidos nos protestos.
No dia anterior, a chama foi alvo de protestos em Londres, na Inglaterra. Trinta pessoas foram detida na capital inglesa por diversos delitos relacionados à ordem pública. Um manifestante chegou a tomar a tocha das mãos de uma das participantes do revezamento, a apresentadora de televisão Konnie Huq, mas foi logo contido pela polícia.
O percurso da tocha
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