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 | 01/12/2007 10h43min

Benazzi pede alto e permanência na Lusa fica em xeque

Treinador pediu mais dinheiro do que a diretoria se mostra disposta a pagar

Está cada vez mais difícil para a Portuguesa acertar a renovação de contrato com o técnico Vágner Benazzi para a temporada 2008. Em reunião com a diretoria na noite da última quinta-feira, muita conversa, mas pouca coisa concreta em relação ao certo de contrato. Valorizado, o treinador pediu alto, um dinheiro que a diretoria lusa não se mostra disposta a pagar.

Até aqui, apenas uma equipe demonstrou interesse oficial em Benazzi: a Ponte Preta. Contudo, a equipe campineira não chegou a apresentar uma oferta oficial ao treinador e resolveu promover o até então auxiliar Sérgio Guedes, ex-goleiro da própria Macaca e com experiência no comando da Portuguesa Santista.

Antes mesmo do término da Segundona, Benazzi havia proposto publicamente, via imprensa, alguns itens para permanecer. O principal deles é o comando geral das categorias de base. A diretoria desconversou e respondeu que depende das eleições do próximo dia 3 de dezembro (quando Manuel da Lupa se candidatará a reeleição) para definir o novo vínculo do treinador, apontado como o principal responsável pelos dois acessos obtidos pela Rubro-verde em 2007.

Ao mesmo tempo em que vê dificultadas as negociações com Benazzi, a diretoria lusa tenta conter o grande interesse que surgiu de treinadores disponíveis para assumir a equipe, de volta à sua boa fase. Vágner Mancini, ex-comandante do Paulista de Jundiaí, é um deles e uma pessoa ligada à diretoria reconhece que seu nome agrada, mas o comandante já tem as bases salariais acertadas com o Grêmio.

Sobre jogadores, silêncio total no Canindé. Wilton Goiano acertou com o São Caetano e, após a venda de Joãozinho para o futebol búlgaro, o volante Dias deve ser a terceira baixa. O destino é o mesmo do lateral-direito, o São Caetano.

Cogitou-se a contratação do meia Vinícius, encostado no Palmeiras, mas tanto a Portuguesa como o Verdão desmentem qualquer conversa nesse sentido. Até mesmo o retorno do ídolo Zé Maria, dispensado no futebol italiano, é minimizado pelos dirigentes lusos.

GAZETA PRESS

 

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