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 | 05/10/2007 15h33min

FIA absolve Hamilton por manobra no GP do Japão

Punição a Sebastian Vettel, da Toro Rosso, foi convertida em advertência

Os comissários esportivos do Grande Prêmio da China decidiram não punir o inglês Lewis Hamilton, da McLaren, por seu comportamento diante da presença na pista do safety car no Grande Prêmio do Japão. Também mudaram a sanção ao alemão Sebastian Vettel, da Toro Rosso, que levou apenas uma advertência.

Após ouvir Hamilton, Vettel e o australiano Mark Webber, da Red Bull, também envolvido no acidente, a comissão da Federação Internacional de Atletismo (FIA) voltou a assistir aos vídeos que tinha à sua disposição no circuito do Monte Fuji. Para eles, a filmagem feita por um homem das arquibancadas e postada no site "YouTube", que teria servido de base para uma possível punição, não ajuda muito.

Devido às excepcionais más condições do circuito, os comissários decidiram que não era apropriado aplicar a punição que normalmente ocorre em casos como este, e por isso decidiram aliviar Vettel. Em comunicado, os comissários Tony Scott Andrews (britânico que atua em todos os grandes prêmios), Hermann Tomczyk (alemão) e Gao Xuechun (chinês) disseram terem recebido uma carta da escuderia Toro Rosso que apresentava novas evidências, e por isso reabriram o caso.

Os comissários do GP do Japão já tinham estudado o comportamento de Hamilton. O inglês, que freou excessivamente durante a passagem do safety car na volta 46, provocou indiretamente o acidente entre Webber e Vettel, que ocupavam a segunda e terceira colocações na hora, respectivamente. Segundo o alemão, ele achou que Hamilton tinha quebrado, por estar andando tão devagar, e acabou batendo em Webber, que também freou para não passar o inglês, porque não conseguiria andar entre os carros.

Pelo incidente, Vettel acabou inicialmente punido com a perda de 10 posições no grid de largada do GP da China, neste fim de semana. As manobras de Hamilton foram tema da maioria das perguntas na entrevista coletiva de ontem organizada pela FIA. O polonês Robert Kubica, da BMW-Sauber, chegou a se irritar e disse que não foi a primeira vez que pilotos se tocaram na temporada e nada aconteceu.

EFE
 

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