Depois da saída do volante Josué, o São Paulo luta para manter o zagueiro Alex Silva, assediado pelo Racing Santander, da Espanha. O grande problema é que a maioria do vínculo do atleta pertence ao empresário Juan Figger. Para o técnico Muricy Ramalho, o time do Morumbi, atual líder do Campeonato Brasileiro, é vítima de seu próprio sucesso.

– O São Paulo paga o preço por estar na vitrine. Chama a atenção. Não é só o Alex Silva. Vários jogadores nossos são vítimas de assédio por times de fora do país.

Além de Alex Silva, outros nomes são citados como possíveis alvos do exterior. Esses são os casos do meia Souza e até do jovem zagueiro Breno, que seria alvo do futebol italiano.

Apesar de lamentar a saída de jogadores importantes, Muricy Ramalho evita bater de frente com a diretoria do São Paulo. O treinador sabe que os clubes brasileiros são obrigados a exportar atletas para cobrir suas finanças.

– Estive em uma das reuniões sobre a situação do Josué. Existem argumentos que você precisa entender. É uma empresa. O São Paulo leva tudo em consideração, é um clube muito organizado que tem um lado profissional na frente de tudo – explicou o comandante são-paulino.

GAZETA PRESS