| 19/08/2007 13h07min
O secretário da Segurança do Rio Grande do Sul, José Francisco Mallmann, quer discutir com os clubes de futebol o fim do policiamento gratuito dentro dos estádios. Na avaliação do secretário, isso deverá liberar entre 400 e 500 brigadianos, que poderão voltar a trabalhar no policiamento ostensivo. O secretário afirma que, como o estádio de futebol é um local privado, cabe aos clubes providenciar a contratação de seguranças.
O secretário José Francisco Mallman garante que essa medida terá muita negociação, e que os clubes receberão prazo para se adaptar. Se quiserem contar com os serviços da Brigada Militar dentro dos estádios, os clubes terão que pagar aproximadamente R$ 10 por hora para cada policial. Os valores poderiam chegar até a R$ 20 mil em jogo com grande público. O policiamento ostensivo na parte externa dos estádios será mantida sem custos aos clubes.
A dupla Gre-Nal reagiu e mostrou posição contrária a idéia do secretário Malmann. Para o
vice-presidente de administração do
Internacional, Décio Hartmann, a medida acabaria com o futebol gaúcho. Ela lembra que clubes do interior do Estado não teriam condições de pagar os valores exigidos. Já o pelo lado do Grêmio, o assessor especial de jogos no Estádio Olímpico, Luiz Moreira, lembra que a gratuidade do policiamento é garantida por uma liminar na justiça.
A partir de setembro, a Secretaria da Segurança vai intensificar as negociações com os clubes.
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