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 | 15/10/2011 19h55min

Figueirense vence América-MG de virada e encerra jejum no Scarpelli

Atacante Júlio César marcou os dois gols da partida

Jeam Balbinotti  |  jean.balbinotti@diario.com.br

Após conquistar uma importante vitória contra o Grêmio, em Porto Alegre, esperava-se outra atuação convincente do Figueirense, neste sábado, dia 15, no Orlando Scarpelli. Não foi bem o que aconteceu. O time encontrou muitas dificuldades, saiu atrás no marcador, mas conseguiu a virada na base da raça e venceu o América-MG por 2 a 1, praticamente assegurando a permanência na Série A do Brasileiro.


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Com o resultado, o Alvinegro chegou aos 44 pontos e acabou com um jejum de 73 dias sem vitórias no Scarpelli. O América permaneceu com 24 pontos e segue ameaçado pelo rebaixamento. No próximo sábado, o Figueira encara o Palmeiras, em São Paulo, pela 30ª rodada.

Invicto há oito jogos no Brasileiro, o Alvinegro encarou um adversário jogando como se fosse uma decisão. Talvez, por isso, criou as melhores chances no primeiro tempo. Aos quatro minutos, Alessandro entrou pelo meio da zaga do Figueirense e, na hora do arremate, chutou fraco, sem perigo. Foi a senha do que viria pela frente.

O Figueira ainda tentou se soltar da marcação adversária explorando a velocidade do atacante Wellington Nem. Faltava acertar o último toque, o último passe para concluir as jogadas. De volta ao time, o meia Maicon não conseguia criar com a mesma qualidade de outras partidas.

Assim, com o meio-campo congestionado, a partida ficou truncada, com pouca emoção. Só aos 21, em um chute de Júlio César, da entrada da área, é que o goleiro Neneca trabalhou de forma mais efetiva. A resposta mineira veio de forma surpreendente.

Aos 25, o lateral Thiago Carleto chutou da entrada da área e a bola explodiu no travessão. Um susto que deixou a torcida alvinegra preocupada. Pouco depois, aos 28, o Furacão quase abriu o placar com Juninho, em uma rápida infiltração pelo meio da defesa adversária.

A falta de objetividade da equipe catarinense, entretanto, e os sucessivos erros de passes deixaram o América assanhado. Aos 36, o time visitante roubou a bola na intermediária e, após boa triangulação à frente da área, Rodriguinho chutou forte, sem chances de defesa para o goleiro Wilson.

Em vantagem no marcador, o América se fechou na defesa. Era preciso criar um fato novo para mudar o rumo da partida e o técnico Jorginho tratou de mexer na equipe durante o intervalo. Substituiu Túlio e Elias por Pittoni e Fernandes.

Com as mudanças, a equipe melhorou a movimentação, mas continuou errando muitos passes. Só aos nove minutos, em cobrança de falta de Júlio César, é que o time levou algum perigo ao goleiro Neneca. A partir daí, o Figueirense aumentou a pressão e o América tentou se segurar cometendo faltas na intermediária.

Como última tentativa, Jorginho mandou a campo o atacante Aloísio no lugar de Maicon e, desta vez, acertou em cheio. Na primeira jogada, Aloísio entrou driblando na frente da área e foi derrubado por William Rocha. Na cobrança da falta, Júlio César bateu colocado, por cima da barreira, e empatou o jogo.

O gol animou o time e a torcida do Figueirense, que queria acabar com a sequência de tropeços em casa. E a virada não demorou a acontecer. Aos 37, Pittoni cobrou escanteio pelo lado esquerdo, Aloísio, de novo ele, desviou de cabeça. A bola caiu entre os pés de Júlio César e Wellington Nem, na pequena área, e Júlio bateu forte para as redes.

Foi o que bastou para o torcedor do Furacão soltar o grito que estava entalado na garganta havia mais de dois meses. O Scarpelli se tranformou em um salão de festas e ninguém mais parou de cantar e pular nas arquibancadas. Uma justa comemoração para um time que agora projeta outros desafios. Quem sabe, uma vaga na Libertadores. Sonhar não custa nada.


Ficha técnica

FIGUEIRENSE 2

Wilson; Bruno, Edson Silva, Roger Carvalho e Juninho; Ygor, Túlio (Pittoni), Maicon (Aloísio) e Elias (Fernandes); Wellington Nem e Júlio César.
Técnico: Jorginho

AMÉRICA-MG 1

Neneca; Preto, William Rocha e Éverton Luiz (Irênio); Marcos Rocha, Amaral, Leandro Ferreira, Rodriguinho e Thiago Carleto; Alessandro e Fábio Júnior (Leo).
Técnico: Givanildo de Oliveira.

Gols: Rodriguinho (A), aos 36 minutos do primeiro tempo; Júlio César (F), aos 24 e 37 do segundo tempo
Amarelos: Juninho, Bruno Ygor (F), Thiago Carleto, Everton Luiz, Leandro Ferreira, Amaral (A)
Arbitragem: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ), auxiliado por Altemir Hausmann (RS) e Erich Bandeira (PE)
Local: Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis
Público: 7.532      Renda: R$ 81.895

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