A expulsão diante do Ceará, na penúltima rodada do Brasileiro, fez o meia Maicon refletir sobre o seu comportamento dentro de campo. O próprio jogador concorda que exagerou ao reclamar com o árbitro Wilton Pereira Sampaio e que precisa mudar a postura.

— Reconheço que nos últimos jogos reclamei, sim, e fugi do meu normal com a arbitragem, mas acho que não fiz nada, apenas retardei a cobrança de um escanteio porque a bola caiu em um buraco. Mas o Jorginho (técnico) e o Chico (Lins, gerente de futebol) já conversaram comigo, então, é ter tranquilidade na reta final de campeonato — afirmou.

Em algumas situações, o meia diz que acaba agindo mais na emoção do que na razão e isso acaba refletindo em advertências dentro de campo. Tanto que até o pai dele, que geralmente não comenta nada sobre futebol, o questionou sobre o que estava acontecendo.

— Falei que nesses jogos acabei saindo do controle, mas já está tudo normal, estou tranquilo e vou trabalhar para voltar e fazer o melhor — ressaltou.

Maicon sabe da importância que tem para o time e da história que construiu no clube há mais de dois anos. Por isso, promete daqui para frente uma postura mais tranquila.

— Sou uma liderança e quero brigar pelo time, sempre pelo melhor. Sei que tenho de amenizar e entrar mais tranquilo pra esses erros não voltarem a acontecer — destacou.
Sobre o próximo adversário, o América-MG, Maicon disse que o time precisa encarar o desafio da mesma forma como encarou outros clubes. Segundo ele, o fato de o América estar na lanterna da competição não significa vantagem alguma. Pelo contrário. A tendência é haver, inclusive, maior dificuldade. A última vez que o Figueirense triunfou em casa foi contra o Botafogo, no dia 3 de agosto.

— O América venceu o Vasco, venceu o Fluminense, o Ceará, fez um jogo muito difícil com o Palmeiras, com o Flamengo, então, não é por estarem na última posição que vamos ganhar com facilidade. A gente tem que fazer valer o nosso jogo dentro de casa, com o apoio do nosso torcedor, para que a gente possa conseguir a vitória.