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Esportes  | 11/10/2011 12h22min

Mesatenistas do Brasil se adaptam à velocidade da bola na altitude do México

Técnico acredita que os dez dias de treinamento antes da estreia no Pan são fundamentais para aclimatação

Primeiros atletas a chegarem à Vila Pan-Americana de Guadalajara, no México, os mesatenistas brasileiros têm mais sete dias para se preparar para os Jogos Pan-Americanos. Eles já estão no país há três dias e estreiam na competição na próxima segunda-feira, dia 17. Entre as principais questões a serem trabalhadas, está a adaptação à velocidade da bolinha na altitude mexicana.

Conforme o técnico Lincon Yasuda, esse período de preparação é fundamental para que os atletas se acostumem à diferença de peso do objeto.

O atrito com o ar é menor e a bolinha fica mais rápida. Isso dificulta a defesa de bolas de curva no fundo da mesa. Por isso, é fundamental treinar e treinar — argumenta.

Recordista brasileiro de medalhas em Pan-Americanos, o mesatenista Hugo Hoyama comenta que até mesmo a maneira de bater com a raquete, na altitude, é diferente.

Com a velocidade, a bola flutua mais também. Então, a dica é rebater mais na quina da raquete e não no meio dela, como de costume. Todos erram, mas aqui vão errar mais do que o normal — revela.

Hoyama lembra que já jogou em cidades com mais de 2.500 metros acima do nível do mar, como Cuenca, no Equador, e não acredita que os mexicanos possam tirar vantagem disso.

Nesses lugares, a situação fica pior ainda, pois também há dores de cabeça e mal-estar. Em abril, disputamos aqui mesmo, em Guadalajara, o Campeonato Latino-americano e vencemos os mexicanos na final — recorda.

Outro fator que ajuda é trabalhar o psicológico. Uma das mais jovens atletas da equipe, Caroline Kumahara, de apenas 16 anos, conta que uma das melhores dicas é não potencializar o problema.

Certa vez, quando fui jogar num local com altitude, perdi o sono pensando em como enfrentaria esse problema. No dia seguinte, deu tudo errado. Agora, procuro não pensar e apenas treinar para conseguir uma melhor adaptação à nova velocidade da bolinha — explica Caroline, que é campeã latino-americana de 2010 nas categorias individual, duplas e equipes.

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