O corpo do ex-presidente da torcida organizada Super Fico Marcelo Kripka, morto neste domingo durante a vitória do Inter sobre o Vasco devido a uma parada cardíaca, chegou no final da manhã desta segunda no Centro Israelita de Porto Alegre, após ter sido velado no Beira-Rio durante a madrugada. O enterro está marcado para as 15h.

Participaram no velório no Beira-Rio representantes de todas as torcidas do Inter, ex-atletas, dirigentes, conselheiros e funcionários do clube. Todos os integrantes da diretoria compareceram à solenidade, entre eles o presidente Giovanni Luigi e o vice de futebol e presidente da Comissão de Obras, Luís Anápio Gomes.

— O Inter perdeu muito. Era um grande colaborador, com as torcidas e com a direção. Posso te dizer que ele ajudou muito na eleição do Luigi, e o Luigi reconhece isso. O companheirismo dos dois era muito grande — lamentou o vice-presidente da Super Fico, Paulo Peres.

Os familiares de Kripka não querem falar publicamente sobre o assunto. Amigo próximo, Paulo Peres garantiu que o dirigente não apresentava sinais de um ataque cardíaco iminente. Entretanto, ele sofria com o diabetes e a hipertensão.

— Ele era diabético e hipertenso, mas não com quadro de infarto. A família dele tem casos. O pai dele morreu com 50 anos com infarto fulminante. A mãe dele também. Mas ele não teve nada recentemente que diagnosticasse o problema. Estive com ele uns 20 minutos antes (do infarto). Ele havia se alimentado bem e estava bebendo líquido. Não bebia álcool e nem fumava — disse Peres.