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 | 03/10/2011 12h10min

Técnico Jorginho, do Figueirense, diz que empate com o Coritiba não foi bonito

Comandante lembrou que terá o retorno de atletas importantes na próxima rodada

Após o empate do Figueirense em 0 a 0 com o Coritiba, no último domingo, no Orlando Scarpelli, o o técnico Jorginho reconheceu que não foi um bom jogo e que as duas equipes se respeitaram demais.

— Era um jogo lá e cá, com poucas ações no meio-de-campo. As duas equipes partiam para o ataque, pelos erros de passes do adversário, sendo mais contra-ataques. Não foi, realmente, uma bonita partida. Mas jogamos contra uma equipe muito bem organizada e treinada pelo Marcelo (Oliveira) — explicou.

O Figueirense sai para fazer dois jogos fora de casa, contra Ceará e Grêmio. Só volta a jogar em casa, dia 15 de outubro, o que vai fazer o clube ficar mais de 70 dias sem vence no Scarpelli, mas, para o treinador, isto é algo que acontece no campeonato.

— É o momento. Se a gente lembrar o início do campeonato, a gente vinha muito bem, vencendo todos os jogos. A gente tem rendendo bem dentro de casa. O que a  gente não tem tido é a vitória. Mas a gente tem feito bons jogos aqui. Não esse, que foi uma exceção. Temos que ter paciência, perseverar e insistir — afirmou.

O comandante, porém, ressalta a importância das vitórias conquistadas fora de casa.

— O mais importante é que temos conseguido vitórias fundamentais fora de casa, contra equipes que a gente poderia ter perdido pontos, como Santos, Corinthians, Cruzeiro, Atlético-MG. Então, fizemos pontos que muita gente não imaginava. O fato de não vencermos aqui traz uma insatisfação nossa, porque a gente quer vencer. Queremos que haja uma alegria. E não tem faltado luta para que isso aconteça — destacou.

Da última vez que o Figueirense havia jogado em casa, no empate com o Inter em 1 a 1, a torcida saiu vaiando o time e o técnico Jorginho. Contra o Coxa, o que se viu foram aplausos.

— Eles estão vendo que e a equipe está se esforçando e além disso o time tem jogado com qualidade. Tirando este jogo, e do Vasco, nós jogamos muito bem. Faltaram detalhes para vencermos os jogos. Temos que contar com o apoio do torcedor e, hoje, foi muito legal. Estamos encaminhando para o nosso primeiro objetivo e, temos condições, sim, de alcançar objetivos melhores — destacou.

O técnico, no entanto, não acha que a equipe está previsível dentro de casa.

— Acho que se vale para gente, vale para os outros também. O Santos tornou-se uma equipe previsível, o Corinthians, o Cruzeiro, o Atlético-MG e por aí vai. É pedreira, só tem jogo difícil. Temos buscado alternativas, não só mudanças de atletas de qualidades diferentes, mas também da questão tática — falou.
 
Para os dois próximos jogos, ambos fora de casa, o treinador, muito provavelmente, poderá contar com Wilson, Juninho, Fernandes e Elias, que se recuperam de leões, o que é muito bom, segundo Jorginho. O comandante também comentou do segundo jogo do meia Jean Deretti.

— Será fundamental a volta deles, pois iremos fazer dois jogos importantíssimos. Provavelmente iremos viajar com 20 atletas, porque o espaço de tempo é pequeno e, além disso, uma viagem muito desgastante. Mas foi muito bom estes dois jogos do Deretti, mesmo hoje (domingo) não ter tido uma grande participação, procurou, na medida do possível, se desmarcar, chegando e chutando. Ele tem um grande futuro.

Lenny
Em relação ao atacante Lenny, que fez duras críticas ao clube, o treinador disse que tem pouco a falar sobre o assunto.

— A única coisa que eu quero falar é que eu tratei o Lenny como se fosse o meu filho. Eu dei o melhor que eu tinha de mim, tentando recuperá-lo. Infelizmente não teve condições. Chegou um momento em que ou era o Lenny ou era o grupo. E eu prefiro ficar com o grupo — concluiu.

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