Há mais de quatro anos no Inter, Guiñazu começou a ter um “problema diplomático” em casa. E tem a ver com Leandro Damião. O filho Lucas, de cinco anos, mas com quatro vividos no país, começou a torceu pela Seleção ao invés de apoiar a argentina.

Na entrevista coletiva após o treino desta quinta-feira, Guiñazu disse que ficou sem argumentos para o filho, quando o pequeno vibrou com lambreta de Damião no Superclássico. 

– Meus filhos são quase mais brasileiros que argentinos. Na minha casa, falamos português. Não sei por que falo “Bah”, mas sai.  Meu filho chegou com um ano no Brasil e tem cinco. E como explicar pra ele não torcer contra o time do cara que faz a lambreta e sim para o argentino que dá carrinho – brinca Guiñazu.

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Mas como que Guiñazu marcaria Damião se ele tentasse lhe aplicar uma lambreta? Nem o volante sabe. Mas garante que iria “engolir”, já que se trata de um lance bonito do futebol.

– Imagina só disputar um Superclássico entre Brasil e Argentina e fazer uma jogada daquelas. A primeira reação do marcador foi ficar surpreso. Não tem muito o que fazer. E essa é a beleza do futebol. Às vezes essas coisas acontecem e tem que engolir mesmo. Gosto do futebol e gosto do futebol lindo. Tem quem parabenizar o jogador – afirma. 

Para Guiñazu, Leandro Damião é um jogador sem limites. O volante ainda quer ver o camisa 9 como o maior goleador do mundo. E aposta nisso.

– Para mim, um jogador que não tem limite é Leandro Damião. A cada momento está demonstrando coisas diferentes. Se possível, tem que ser o melhor do mundo, o melhor artilheiro do mundo. É um desejo meu. Ele sabe que pra chegar lá tem que continuar trabalhando duro – opina Guiñazu.