| 15/09/2011 16h26min
Às vésperas do início da contagem regressiva de mil dias para o Mundial de 2014, o governo federal apresentou, no Palácio do Itamaraty, em Brasília, o balanço das obras de aeroportos, mobilidade urbana e estádios voltados para o evento. Mas os números não são tão animadores como se esperava.
A mobilidade urbana terá investimento total de mais de R$ 12 bilhões e é considerada o maior legado da Copa. Porém, a maioria das cidades nem sequer publicou edital de licitações de suas obras — o prazo limite é dezembro de 2011.
Em relação aos aeroportos, o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, minimizou a demora para o início das obras — a principal preocupação apontada por especialistas. O investimento total é de quase R$ 6,5 bilhões, mas pouca coisa saiu do papel até o momento.
Bittencourt, que chefia secretaria criada recentemente para ajudar o país na tarefa de preparar os aeroportos para a Copa, saiu do evento, na última quarta, diretamente para a inauguração de um novo órgão, a Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias (Conaero).
— A proposta é a de aumentar a eficiência dos serviços nos aeroportos. A Conaero vai coordenar políticas públicas para a gestão dos aeroportos e definição de metas para otimizar o trabalho — afirmou.
Dos estádios, nove têm previsão de entrega até dezembro de 2012: Cuiabá, Salvador, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Curitiba, Fortaleza e Rio de Janeiro. Manaus deve ficar pronto em junho de 2013 e, São Paulo e Natal, em dezembro de 2013.
Mesmo com a data de entrega para depois do prazo, sem contemplar a Copa das Confederações, em 2013, a governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini, ainda brincou durante o evento:
— Os últimos serão os primeiros. A partir do início das obras, não há nada mais que possa atrapalhar a conclusão até dezembro de 2013.
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