Esportes | 01/09/2011 12h33min
Os 300 operários que trabalham na reforma do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014 iniciaram uma nova paralisação na madrugada desta sexta-feira (por volta de 3h30min). Eles alegam falta de médico no turno em que atuam e também que parte da comida oferecida estaria estragada. No lado de fora do estádio, os trabalhadores irão retomar a greve que já aconteceu entre os dias 17 e 22 de agosto.
Conforme Nilson Duarte, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada Intermunicipal do Rio de Janeiro (Sitraicp), ainda não houve contato com os organizadores.
— Um dos trabalhadores bebeu um leite estragado, a qualidade da alimentação piorou. Além disso, não houve o registro das horas extras no contra-cheque e ninguém recebeu o cartão referente à cesta básica, como havia sido combinado para 1º de setembro. Ou seja, isso só está acontecendo por não haver o cumprimento do que foi acordado — explica.
O Consórcio Maracanã Rio 2014 já se comprometeu a aumentar o valor da cesta básica de R$ 110,00 para R$ 160,00 (e não R$ 120,00, como anteriormente oferecido) e a estudar um novo aumento para os próximos 90 dias. O prazo também serve para que a entidade revise a inclusão de familiares dos operários no plano de saúde e adiantamentos quinzenais.
O Sindicato contratou peritos para avaliar o grau de insalubridade e periculosidade do local das obras. Os trabalhadores — que começaram a manifestação em 17 de agosto devido à explosão em virtude de um corte em um barril com uma solda — foram informados de que não haverá retaliação e que todos receberão pagamento normalmente. De acordo com Nilson Duarte, o incidente virou motivo para mais reivindicações. As informações são do GloboEsporte.com.
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