Esportes | 19/08/2011 18h01min
Com a previsão de entrega da Arena do Grêmio confirmada para dezembro de 2012, o clube parte, junto com a construtora OAS, para outras definições. Uma delas é sobre a capacidade do estádio. Inicialmente, o projeto anunciava 53 mil lugares, mas a intenção é ampliar para 60 mil. A decisão será junto ao Conselho Deliberativo, e a reunião está marcada para o dia 29 de agosto.
O presidente da Grêmio Empreendimentos, Eduardo Antonini, acredita que o aumento da capacidade será praticamente unânime. Mas, para isso, os custos das obras, que giram em torno de R$ 475 milhões, serão elevados.
— Não posso falar em valores, mas não aumenta muito — garantiu Antonini.
Nesta última quinta, a Comissão Especial de Acompanhamento e Apoio à Copa do Mundo de 2014 em Porto Alegre, visitou o terreno no bairro Humaitá. O objetivo foi conhecer o andamento da construção do novo estádio do Grêmio. Recebidos por Eduardo Pinto, diretor de Projeto da Construtora OAS, e Eduardo Antonini, os vereadores percorreram parte da estrutura por uma das rampas de acesso às arquibancadas.
A Arena está com quase 30% das obras concluídas. O complexo no qual se insere o estádio incluirá shopping, estacionamentos, hotel, centro de eventos e duas torres de escritórios e apartamentos. Conforme Eduardo Pinto, a estrutura ao redor terá tudo para se transformar em um pólo de fomento de negócios, mas deverá levar de oito a 10 anos para ficar pronta.
Sobre o Olímpico, o diretor informou que o espaço será desativado somente depois de o Grêmio transferir-se para a Arena. O antigo estádio será demolido para dar lugar a edifícios de alto padrão.
A avalanche
O local onde ficará a “avalanche” foi alvo de diversos questionamentos, pois contará com uma construção diferenciada. Os responsáveis pelo empreendimento relataram que nesta parte da Arena os degraus serão menores e, em jogos da FIFA, poderão receber cadeiras.
O uso dos camarotes por corporações foi ressaltado. O objetivo da empresa é aplicar um conceito bastante usado em arenas na Europa, onde estes espaços funcionam durante todo o ano e não apenas quando há eventos esportivos.
— Eles podem ser usados por empresas que não têm sede em Porto Alegre, como escritórios e salas de reunião, e nos dias de jogos como local de recepção a clientes e funcionários — explicou Eduardo Pinto.
Ambientalmente sustentável
O vice-presidente do Grêmio lembrou, durante a visita, que a Arena será o primeiro estádio ambientalmente sustentável do Brasil. Entre as preocupações, está o aproveitamento da água da chuva. Eduardo Antonini ainda destacou o cuidado com a cidade durante a construção. Os caminhões que circulam pelo canteiro de obras, por exemplo, têm, obrigatoriamente, os pneus lavados para não levarem lama para as ruas.
Próximos jogos:
21/08 - Atlético-GO x Grêmio
28/08 - Grêmio x Inter
01/09 - Corinthians x Grêmio
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