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Esportes  | 19/08/2011 07h10min

Prancheta do Dorival: como o novo técnico pretende melhorar o Inter

clicEsportes aponta o que mudou com a chegada do novo comandante

Pelo que se sabe sobre Dorival, o Inter possui um técnico prático, que escala os times com o que tem. No Atlético-MG, chegou a adotar o cauteloso esquema 3-5-2. Já à frente do Santos, quando contava com alto poderio ofensivo, ousava com o 4-3-3. Durante a vitória colorada sobre o Botafogo, nesta quarta no Beira-Rio, já se pôde perceber algumas das ideias do novo comandante colorado.

Como já havia antecipado, Dorival achava muito cedo para impor seu estilo. Ele apelou para os jovens das categorias de base — já que é conhecido por garimpar talentos — e para Jô para evitar improvisos e suprir os desfalques. O clicEsportes analisou a maneira que o time jogou e agora apresenta a prancheta de Dorival.

>>> Confira o que se viu no Beira-Rio:

1. Time mais ofensivo:

O jogo era em casa. Então, nada de cautela. Dorival escalou o tradicional 4-4-2. D’Alessandro e Andrezinho foram os responsáveis pela articulação. O argentino jogou com mais liberdade, caindo pelos dois lados, enquanto Andrezinho ficou mais centralizado. No ataque, Jô e Leandro Damião revezavam que saía da área, mas Jô foi mais o jogador de lado. Na segunda etapa, ele promoveu a entrada do garoto Dellatorre, jogador de mais velocidade, para fazer companhia ao centroavante da Seleção.

2. Volantes presos e laterais livres:

A ofensividade do Inter de Dorival não se resume à disposição dos jogadores ofensivos. Os dois laterais, Nei e Zé Mário, tinham total liberdade para aparecer no campo ofensivo. Graças a esta medida, o jovem lateral-esquerdo originou a jogada do gol colorado. Para dar esta liberdade a eles sem correr riscos, Dorival prendeu os volantes Guiñazu e Elton no campo defensivo. Diferente do que costumava fazer, o argentino pouco subiu para o ataque.

3. Time mais objetivo

Não adianta ter um time ofensivo que toca demasiadamente a bola, correndo o risco de ceder contra-ataques para o adversário. Dorival tornou o time mais objetivo. Os jogadores trocaram passes, mas quase sempre em direção à meta adversária. Nada de "amorcegar" no meio-campo. O time ficou mais vertical.

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