A Seleção Brasileira de Basquete segue 100% em sua preparação para o Pré-Olímpico de Mar del Plata. Em dia de estreia de Marcelinho Huertas, a equipe nacional derrotou o México por 79 a 57 e acumulou a quarta vitória em quatro partidas disputadas. Guilherme Giovannoni, com 20 pontos, foi o cestinha do duelo.

O próximo compromisso será no sábado, novamente contra os mexicanos, no ginásio do clube Paulistano.

O amistoso desta quinta-feira na Hebraica, em São paulo, contra o México foi o primeiro em que Rubén Magnano pôde contar com praticamente todos os jogadores.

A única exceção foi Tiago Splitter, que sente desconforto muscular na coxa esquerda e foi poupado. Nezinho e Raulzinho foram outros dois que não entraram em quadra em nenhum momento.

Com Rafael Luz na armação no início do jogo, o Brasil começou a partida em um bom ritmo e conseguiu abrir vantagem de 9 a 2 no placar. Isso foi o suficiente para o técnico Reginal Jordan parar o jogo e o México começar a complicar as coisas. Depois do tempo técnico, o time da América Norte engatou uma sequência de dez pontos consecutivos e passou à frente no marcador.

A Seleção Brasileira encontrava dificuldades no garrafão. Não à toa, Rubén Magnano testou todos seus pivôs, com exceção de caio Torres. Na defesa as coisas também não davam certo.

No início do segundo quarto uma cena preocupante. Marquinhos sofreu uma pancada no joelho esquerdo e teve de deixar a quadra carregado. Depois, ele retornou e diminuiu a apreensão da torcida e da comissão técnica.

O que não diminuía eram os erros ofensivos do Brasil. A equipe teve um pífio aproveitamento de 38% nos arremessos de dois pontos. Por várias vezes, os jogadores da Seleção erraram bolas fáceis embaixo do aro.

Sem se preocupar com isso, o México continuava a fazer seu jogo e complicar. Não fosse uma bola de três pontos de Vitor Benite perto do fim do segundo quarto, o Brasil iria para o intervalo perdendo. No fim, terminou o período vencendo por 29 a 27.

No terceiro período o time mexicano cansou. E aí as coisas ficaram muito mais fáceis para a Seleção Brasileira, que também aumentou sua produtividade. Guilherme Giovannoni começou a aparecer e o Brasil distanciou no marcador, sem encontrar resistência do rival. O MVP do último Novo Basquete Brasil fez pontos da cabeça do garrafão, de três e embaixo do aro. Rubén Magnnano aproveitou também para colocar em quadra o pivô Caio Torres.

O último quarto foi um verdadeiro treino de luxo para a Seleção e uma boa oportunidade para Magnano observar mais Rafael Luz, que já pinta como o reserva de Huertas no Pré-Olímpico.