| 04/08/2011 23h08min
A goleada do São Paulo por 3 a 0 sobre o Bahia, nesta quinta-feira, no Morumbi foi especial para um são-paulino em especial: o técnico Adilson Batista, que comandou o Tricolor em sua primeira vitória em casa com uma atuação convincente sobre o adversário baiano.
Com a vitória, o Tricolor segue na cola dos líderes. A equipe chegou aos 28 pontos ganhos, assumiu a terceira colocação e está a apenas três pontos do líder Corinthians, que tem um jogo a menos. O resultado é um alento para uma equipe que vem oscilando dentro de casa na competição: em sete jogos, são quatro vitórias, um empate e duas derrotas no Morumbi.
O Bahia, por sua vez, teve sua sequência invicta quebrada: a equipe não perdia desde a décima rodada. O Bahia se mantém na 14ª colocação do Brasileirão, mas liga o sinal de alerta. Atualmente, está a apenas dois pontos da zona de rebaixamento.
O jogo foi dominado durante quase os noventa minutos, que demonstrou um melhor volume de jogo e soube resolver a partida nos momentos cruciais, em contra-ataques letais. Rogério Ceni, Dagoberto e Lucas foram os autores dos gols são-paulinos.
Grande vantagem são-paulina
Com um meio de campo essencialmente lento e pouco criativo, o Bahia parecia ter uma meta clara no jogo desta quarta: neutralizar os principais homens de criação do São Paulo e sair para buscar os contra-ataques. Principalmente pelo lado esquerdo, por onde caíam Ávine e Jobson (sempre com a marcação implacável de Piris), o Tricolor tentava chegar, mas em vão.
No São Paulo, Juan fez a diferença. Com Rivaldo e Lucas bem marcados, o lateral-esquerdo do São Paulo deitou e rolou sobre a marcação de Marcos e criou boas oportunidades. O jogador puxou boas tabelas, se apresentou e confundia a marcação do Bahia, principalmente Diones, que não conseguia acompanhá-lo. Aos 26, o volante acabou fazendo falta no lateral do Tricolor paulista.
No minuto seguinte, Rogério Ceni se apresentou para bater. Ele cobrou falta, mas a bola espirrou em Fahel, que colocou o braço. Pênalti bem marcado pelo árbitro e igualmente bem convertido pelo ídolo são-paulino.
Após o gol sofrido, o Bahia saiu e tentou fazer o abafa. Em um lance, aos 34, Jobson cruzou de dentro da área e o zagueiro Rodrigo Caio levou a mão à bola. O árbitro, contudo, não assinalou a penalidade. Apesar das reclamações, aos 44 minutos, Ávine perdeu uma bola crucial no campo de defesa para Dagoberto e o atacante saiu em disparada. O camisa 25 foi muito feliz na conclusão e deixou o São Paulo em grande vantagem: 2 a 0.
Bahia vacila e São Paulo liquida
No segundo tempo, o Bahia mudou de postura: saiu e criou boas chances, principalmente com Jobson, nos minutos iniciais. Contudo, em nova falha da defesa baiana, desta vez com Titi, a equipe levou o famoso "balde de água fria": Lucas roubou a bola, avançou e, cara a cara com Marcelo Lomba, apenas chutou cruzado no canto direito. Sendo goleado, restava poucas alternativas ao Bahia: agora era atacar.
A equipe ensaiava partir para cima, ainda mais quando, aos dez minutos da segunda etapa, o lateral-direito Piris saiu de campo expulso, após fazer falta por trás em Jobson. Se o torcedor do Bahia esperava ver uma melhora de sua equipe, com a vantagem numérica, se enganou: a equipe, essencialmente armada para atuar nos contra-ataques, esbarrava em suas limitações para conseguir criar. Com exceção de uma cabeçada de Lulinha, aos 14, e um bom chute de Jobson, aos 24, o São Paulo não se sentiu agredido.
No fim do jogo, bem postado, o São Paulo soube conduzir e não sofrer riscos, mesmo com um jogador a menos. Agora, é ver como o técnico Adilson Batista, que vem oscilando, vai se portar nas próximas partidas.
Próximos jogos
O São Paulo volta a jogar no próximo domingo, dia 7, às 18h30min, quando enfrenta o Avaí, na Ressacada. Já o Bahia joga contra o Atlético-GO na mesma data e horário, no Estádio Pituaçu. Os jogos são válidos pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro.
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