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 | 20/07/2011 15h37min

Ministro dos Transportes desvincula demissões de denúncias de corrupção

Paulo Sérgio Passos afirmou: "ajustes têm sido feitos"

Atualizada às 18h38min

O ministro dos Transportes Paulo Sérgio Passos desvinculou as demissões da sua pasta de denúncias de corrupção nesta quarta-feira, em coletiva realizada em Recife.

– Assumi o Ministério dos Transportes e, ao fazê-lo, entendo que são necessários ajustes, e esses ajustes têm sido feitos – afirmou, ao ser indagado sobre a motivação das demissões. – Naturalmente, na medida em que haja necessidade de compatibilizar o ajustamento da máquina com aquilo que seja necessário, com aquilo que eu entenda que seja necessário para o funcionamento do ministério, eu farei.

O ministro afirmou ter autonomia para tomar suas decisões e considerou normais os aditivos de obras.

PF deve agir com autonomia, diz Cardozo

Qualquer irregularidade encontrada no Ministério dos Transportes e órgãos vinculados durante inquérito realizado pela Polícia Federal certamente será encaminhada ao Ministério Público para que abra uma ação penal. A afirmação foi feita nesta quarta-feira pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que ressaltou que esse trâmite será realizado independentemente da origem do fato.

– Se a Polícia Federal provar irregularidade, seja de quem for, seguramente apontará para uma ação penal – declarou durante evento na Base Aérea de Brasília, onde houve cerimônia de condecoração do "Mérito Santos Dumont", em comemoração do 138º aniversário do marechal-do-ar Alberto Santos Dumont.

Segundo Cardozo, há vários procedimentos de investigação já em andamento sobre o Ministério dos Transportes.

– Há investigação em curso, há muito tempo. Não é de agora – afirmou o ministro da Justiça. Ele lembrou que setores oposicionistas da Câmara também pediram investigação para apurar os casos mais recentes. – Nós mandamos (informações) para a Polícia Federal para que, analisado o pedido, verifique se há fatos novos e se será necessária a abertura de inquérito – acrescentou. Cardozo disse, ainda, que a PF deve proceder de forma "mais republicana possível e com autonomia".

O Diário Oficial da União divulgou na edição desta quarta-feira as portarias de exoneração de mais três funcionários dos Transportes. Ao todo, 16 pessoas já foram afastadas por denúncias de fraude.

Agência Estado
 
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