Atualizada às 12h05min

O ex-vice-presidente Roberto Siegmann recebeu a solidariedade de muitos conhecidos após ter sido demitido do Inter, na tarde desta segunda. Um destes contatos o chamou a atenção: o de Paulo Pelaipe, ex-vice de futebol do Grêmio. Mais que prestar solidariedade, o ex-dirigente rival disse ter passado pela mesma situação.

— Ele me falou que sabe como é ser traído dentro de seu clube — disse Siegmann, em contato por telefone ao clicEsportes no final da manhã desta terça.

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Siegmann, que havia abandonado seu perfil no Twitter, criou uma nova conta na rede: @siegmannroberto. Nela, ele postou outra mensagem recebida, desta vez por quem esteve a seu lado: Aod Cunha, contratado para ser um executivo remunerado no Inter, mas que pediu demissão logo após o início da gestão.

"Se não conseguimos mudar o errado, o melhor é não estar junto, ser conivente", teria dito Aod Cunha a Siegmann.

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Ainda no Twitter, o dirigente usou a figura conhecida de seu cachorro, o bulldog Tobias, no que aparentemente foi uma alfinetada, de forma indireta e sutil, o presidente Giovanni Luigi.

"Aprendi muito no futebol, principalmente a admirar o caráter do Tobias", postou.

Pessimismo com Cuca e Jô

Siegmann criticou duas prováveis aquisições do Inter. Segundo ele, com o técnico Cuca no comando, o time "brigará na parte de baixo da tabela". Além disso, contou ter barrado a contratação de Jô, que deve ser anunciado como novo reforço, devido a seu histórico de indisciplina.

— Temo muito pelo futuro do Inter. Espero estar errado — desabafou o ex-dirigente enquanto se ouvia três ruídos, que soavam como aquelas batidas na madeira dos supersticiosos.