Gilberto Silva tem sorte em estreias. Em 2001, jogando pelo Arsenal, venceu o Liverpool com gol de título. No primeiro jogo pela Seleção Brasileira, o atleta marcou dois gols. A estreia no Olímpico, contra o Coritiba, teve novamente um saldo positivo. Aos 17 minutos do segundo tempo, marcou de cabeça e tirou o time do sufoco.

— Eu estava brincando ontem (domingo) com os amigos: vou fazer de cada jogo uma estreia. Chegar ao clube e fazer um gol é muito bom, poder extravasar um pouco. A gente precisava dessa vitória, após derrotas e empates dentro de casa — afirmou, entre risos, em entrevista ao programa Arena Sportv.

Além de ressaltar a importância de Julinho Camargo na mudança de comportamento do time na volta do intervalo no domingo, Gilberto lembrou o legado deixado pelo ex-técnico do time, Renato Portaluppi.

— O trabalho que ele deixou foi muito bem feito. É importante o respeito que tem com todos. E agora temos essa missão com o Julinho de dar continuidade e de correr atrás dos títulos — afirmou.

A maior dificuldade encontrada por Gilberto Silva ao voltar para o Brasil foi o gramado mais duro:

— Eu tenho sentido o gramado um pouco mais lento. Ontem, estava mais seco ainda em relação ao primeiro jogo, perdíamos velocidade. Mas é preciso se ajustar a essa situação.

Sobre a possibilidade de voltar a atuar na Seleção Brasileira, o jogador gremista sabe que tem de melhorar a performance para ser chamado por Mano Menezes:

— Enquanto eu estiver conseguindo jogar bem, não vou deixar de pensar na Seleção Brasileira, mas de uma forma muito tranquila. O importante agora é ajudar o Grêmio.

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