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Esportes  | 04/07/2011 07h10min

Julinho terá desafio de quebrar tendência de mudanças constantes no Olímpico

Média de permanência dos técnicos no Olímpico é de pouco mais de oito meses na última década

Paulo Ludwig  |  paulo.ludwig@zerohora.com.br

É curta a vida de um treinador no Grêmio. Nem mesmo o maior ídolo do clube foi capaz de resistir por mais de um ano no comando técnico da equipe. Com a demissão confirmada na última quinta-feira, Renato manteve uma estatística forjada nos últimos 10 anos dentro do Estádio Olímpico: em média, a permanência dos técnicos durou pouco mais de oito meses ao longo da última década.

Julinho Camargo, contratado com a missão de substituir Renato, terá de resistir até o final do ano para vencer uma barreira que apenas sete profissionais conseguiram desde 2001: completar seis meses no cargo.

Desde Tite, que assumiu o clube no começo de 2001 e conquistou no mesmo ano o último título de expressão do Grêmio, 14 treinadores passaram pelo Estádio Olímpico. Ao todo, eles permaneceram empregados no clube por 124 meses.

O último a conseguir romper a barreira de um ano no comando do clube foi Celso Roth, que chegou em fevereiro de 2008 e acabou demitido em abril de 2009. Tite, com dois anos e seis meses, e Mano Menezes, com quase três anos, são os recordistas de longevidade. Por outro lado, cinco profissionais duraram apenas dois meses ou menos.

Os que menos resistiram no cargo foram Dário Pereyra e Nestor Simionatto. No turbulento ano de 2003, o uruguaio substituiu Tite, mas durou pouco mais de um mês. Simionatto foi contratado e não chegou a ficar 30 dias no clube.


Em GRÁFICO, confira a vida útil dos técnicos no Grêmio:

 

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