A direção do Criciúma retomou a antiga ideia de retirar a grade em volta do gramado do Estádio Heriberto Hülse e deixar o fosso como único obstáculo entre o campo e as arquibancadas. A PM solicitou um projeto estrutural sobre o assunto e demonstrou otimismo sobre essa possibilidade.

O fosso, com cerca de três metros de largura e quatro metros de profundidade, começou a ser aberto ainda em 1991, por exigência da Confederação Sul-Americana de Futebol, para que o Tigre pudesse disputar a Copa Libertadores no ano seguinte.

De acordo com o comandante da Polícia Militar de Criciúma e integrante de uma comissão nacional de segurança nos estádios de futebol, tenente-coronel Márcio Cabral, a existência da grade pouco interfere no caso de uma possível invasão ao gramado por parte de torcedores.

— Sou favorável à retirada dessa grade sim — diz Cabral.

Enquanto Cabral analisava o fosso e a grade de proteção, o técnico Edson Gaúcho fazia mais um treino visando à partida deste sábado contra o Náutico, válida pela terceira rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Como Schwenck cumpre suspensão pela expulsão na vitória de 2 a 1 sobre o Duque de Caxias, o atacante Zé Carlos vai formar dupla com Roni.