Ídolo da torcida do Avaí, Marquinhos pode estar perto do Grêmio. Com seus direitos econômicos divididos entre o clube catarinense e o Santos, o meia poderia ser envolvido em um troca-troca, com Borges rumando a Vila Belmiro. Silas, o técnico do Avaí, procurou tranquilizar sua torcida, afirmando que Marquinhos jogará na Ressacada pelo menos até o fim da participação do clube na Copa do Brasil.

O Avaí briga por uma vaga à final do torneio. No primeiro jogo da semifinal, em São Januário, o time conseguiu um bom empate em 1 a 1 com o Vasco e agora decide tudo em casa na próxima quarta-feira. Caso ocorra a classificação, Marquinhos estaria "livre" em meados de junho.

— Qualquer coisa que venha acontecer é depois da Copa do Brasil — garante Silas. — É bobagem a gente falar qualquer coisa, principalmente de um jogador como o Marquinhos, que é idolo aqui.

O Avaí detém 50% dos direitos econômicos do jogador, estipulados em US$ 2 milhões – cerca de R$ 3,46 milhões – pertencem ao Avaí e ao empresário Luiz Alberto de Oliveira. Os 50% restantes são do Santos, que estaria disposto a fazer um troca-troca envolvendo Marquinhos e o atacante Borges, reserva do Grêmio.

O vice-presidente de futebol do Grêmio, Antônio Vicente Martins, reconhece as qualidades de Marquinhos, mas prefere não falar publicamente na possibilidade da negociação.

— É um jogador interessante, mas não quero falar em nomes — limitou-se a dizer o dirigente gremista.

Já o presidente do Avaí, João Nilson Zunino, confirmou ter conversado com um dirigente do Grêmio na última quarta-feira. Ele foi questionado sobre a situação de Marquinhos no clube e a participação do Santos, que detém o vínculo do atleta.

— Fizemos um grande sacrifício para trazer o Marquinhos, e a única certeza é que não vamos liberá-lo facilmente. Se o Grêmio quiser, terá de pagar o valor estipulado — destacou.