Os jogadores da Chapecoense não escondiam a euforia com a conquista do título de campeã do Campeonato Catarinense assim que o árbitro encerrou a partida. A taça do Estadual foi levantada após a vitória de 1 a 0 sobre o Criciúma, neste domingo, dia 15, no jogo de volta no Estádio do Índio Condá. O Verdão do Oeste fez a melhor campanha na competição e tinha a vantagem de jogar por dois resultados iguais. Na primeira partida, o Tigre venceu por 1 a 0 no Heriberto Hülse. 

— Foram momentos de dificuldade e jogos difíceis. Quando cheguei aqui lembravam muito a Batalha dos Aflitos e hoje agradeço a quem esteve do meu lado. O grupo está de parabéns. A todo o momento acreditamos que podíamos buscar o resultado e o torcedor também. Agradeço a Deus porque o nosso nome vai ficar marcado na história da cidade e deste clube — disse o goleiro Rodolpho.

O volante Marcos Alexandre ressaltou que o grupo voltou com outro pensamento para o segundo tempo. E que a Chapecoense deu a volta por cima depois da derrota no primeiro confronto.

— Tivemos humildade acima de tudo, respeitando a tudo e a todos e fomos premiados com esse título e com essa torcida maravilhosa que nos apoiou o momento todo — declarou. 

O zagueiro Dema revelou estar agradecido de fazer parte do elenco e por ajudar a colocar mais uma estrela na história da Chapecoense. Para Éverton Garroni, a força do grupo foi o diferencial.

—  O time mostrou que para ser campeão tem que ter um grupo forte. Ao longo de todas as rodadas a gente não repetiu o time porque tivemos lesões e suspensões. Mas todo mundo que entrou deu a sua contribuição. Mostramos ao longo da campanha que éramos merecedores do título. Terminamos na frente na classificação geral e também fizemos dois grandes jogos na final — valorizou.

Para Garroni, a presença do torcedor também foi fundamental.

— Eles cantaram o jogo todo, acreditaram e começamos confiantes porque sabíamos que o 1 a 0 nos bastava.

Já Diogo Roque aproveitou o momento para alfinetar o time adversário:

— A equipe deles falou demais, o treinador deles não respeitou a nossa equipe e futebol se decide dentro de campo — avisou.

Para o técnico Mauro Ovelha, que depois de quatro vice-campeonatos estaduais se sagrou pela primeira vez campeão, o momento era de muita consagração. 

— Aqui no Brasil aquele que ganha sempre é valorizado e aquele que perde não vale nada. Então é importante por causa disso.

O treinador dedicou o título à família, ao grupo de jogadores e à torcida. Ele também destacou a importância da força do elenco do Verdão. 

— O fundamental foi o nosso grupo. Todas a vezes que teve na pressão resolveu. Até pelos números da competição mostrou que foi o melhor — analisou.