Vulnerabilidade na bola aérea é um problema comum que Grêmio e Inter tentam minimizar antes do clássico decisivo deste domingo. Dos 19 jogos do time A colorado em 2011, 10 dos 22 gols sofridos foram pelo alto. Pelos lados do Olímpico, não é diferente. Em 32 jogos, o time de Renato sofreu 38 gols. Destes, 20 foram em jogadas aéreas.

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Com os dois gols de cabeça marcados por Júnior Viçosa, no Gre-Nal do Beira-Rio, a defesa colorada atingiu a marca de 10 gols sofridos em lances pelo alto. Em 19 partidas na temporada, o time principal do Inter sofreu 22 gols, dos quais 18 aconteceram em conclusões dentro da área, de cabeça ou não.

O problema vem desde a gestão Celso Roth e continua sob o comando de Falcão. Antes de domingo, houve erros no Gre-Nal da final da Taça Farroupilha e contra o Peñarol, pelas oitavas da Libertadores.

Desde a estreia do Inter A na temporada, na vitória por 3 a 1 sobre o Juventude, 13 jogadores passaram pelas diversas funções da defesa. Mas foram Renan, Nei, Bolívar, Rodrigo e Kleber aqueles que se fixaram como titulares. Caso Rodrigo não atue, uma vez que não treinou ontem, ainda queixando-se de dores musculares, Índio ou Juan entrará em seu lugar. É com eles que Falcão conta para buscar o título no Olímpico, domingo.

Não fossem as constantes falhas do sistema defensivo em bolas aéreas, a torcida do Grêmio estaria ainda mais confiante na conquista do título do Gauchão domingo, no Olímpico. Desde o início do ano, os adversários têm tirado proveito da insegurança da defesa, não importa quem forme a dupla de zaga. Contra um cabeceador eficiente como Leandro Damião, o risco será constante.

Rafael Marques acabou como vítima desse processo. Foram tantos os seus vacilos em disputas com atacantes do Inter no clássico decisivo da Taça Farroupilha, dia 1º de maio, que Renato Portaluppi optou por deixá-lo na reserva domingo passado.

— Quando um time toma um gol por cima, não é só a defesa que falha. A marcação também precisa ser feita em outros setores — defende-se o jogador.

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