Cerca de 100 torcedores acompanharam o embarque da Chapecoense no aeroporto municipal Serafim Enoss Bertaso, em Chapecó, no início da tarde deste sábado, dia 7. Com toucas, bandeiras e camisetas eles foram levar palavras de apoio. O técnico de informática Luiz Fernando Tomazelli nem almoçou. Mas segundo ele vale a pela.

— A presença da torcida empolga mais o time — disse.



O engenheiro civil Daniel Augusto Pilz pediu para a mãe adiantar o almoço. Assim ele pôde ir no aeroporto. Á noite Pilz parte em excursão rumo a Criciúma. Ele já foi em cinco jogos fora de Chapecó.

— A torcida tem um papel importante — avalia e engenheiro. 

O estudante Rafael Campos é outro que acompanhou o time no aeroporto e vai a Criciúma também. O técnico em Informática Ernani Siqueira disse que os torcedores se organizaram através das redes sociais. Além da despedida no aeroporto alguns torcedores iriam esperar o time no aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis. Um grupo de 20 torcedores foi junto com a delegação.

Da capital o time partirá de ônibus para o Sul do Estado. Eles devem ficar em Tubarão. Outros torcedores devem receber a delegação neste domingo, dia 8, na chegada do Heriberto Hülse, em Criciúma. Antes do embarque em Chapecó, o técnico Mauro Ovelha disse que o apoio dos torcedores tem sido muito importante. Para o goleiro Rodolpho, esse carinho dá mais motivação.

— Esse calor humano faz a diferença — afirmou o goleiro.

Antes do embarque muitos jogadores aproveitaram para navegar na internet, como o atacante Aloísio, que é fã do twitter, e Diogo Roque. Viajaram 40 pessoas, sendo 22 jogadores e o restante da diretoria e comissão técnica. O goleiro Nivaldo, o único lesionado, viajou junto, pois é uma liderança do grupo dentro do vestiário. Ele, inclusive, foi campeão com a Chapecoense em 2007, em Criciúma. O mascote Juliano, garoto de 19 anos que foi incorporado ao time, que viajou pela primeira vez de avião, também faz parte da delegação.