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Esportes  | 04/05/2011 13h55min

Odone comemora golpe de sorte no caso Ronaldinho

Contratado com salário milionário, meia não rende o esperado no Flamengo

Leandro Behs  |  leandro.behs@zerohora.com.br

Mesmo envolvido em uma importante decisão sobre o futuro do clube na Libertadores, o presidente Paulo Odone não se negou a responder uma pergunta sobre a ida de Ronaldinho para o Flamengo. Principal aposta do Grêmio para a temporada, o jogador mobilizou esforços do departamento de futebol gremista durante meses e depois optou pela Gávea em vez do Olímpico, com um suposto plano de marketing que bancaria os seus altos salários.

Foto: Leandro Behs

Questionado se o até agora irregular desempenho de Ronaldinho no Rio acabou sendo um "golpe de sorte" para o Grêmio - que dificilmente teria condições de seguir cumprindo as milionárias exigências para o meia voltar ao Olímpico, comprometendo a folha do clube, o presidente gremista respondeu:

— Golpe de sorte foi o tipo de conduta que o procurador dele, o Assis, teve com o Grêmio, de exagerar, de chantagear, com uma ambição demasiada. Acho que foi um golpe de sorte para nós. No Grêmio, o Ronaldinho seria um jogador que viria emocionalmente para casa. Retornaria a sua terra a fim de pedir um alvará de volta a Porto Alegre, onde ele não consegue conviver.

Odone seguiu com a resposta sobre a ida de Ronaldinho para o Flamengo:

— Se haveria algum lugar onde ele poderia jogar no Brasil, seria o Grêmio, pois ele era quase um ex-atleta (no Milan). A opção dele foi o Flamengo, ele está no Flamengo fazendo o que gosta e comemorando campeonatos em baladas de 15 horas, mas isso é do Ronaldinho. Não é o Ronaldinho que seria o do Grêmio.

Até agora, em seu retorno ao Brasil, Ronaldinho não mostrou o futebol que o levou, em seu auge, à condição de melhor do mundo. Alterna boas e más atuações no Flamengo e se revela um jogador menos útil do que Thiago Neves, que também foi contratado no início do ano, embora tenha recebido menor pompa e atenção.

Financeiramente, o meia também não agradou. O Flamengo acertou um salário milionário com Ronaldinho, pois apostou que a repatriação proporcionaria um contrato vultoso no patrocínio master da camisa, aumento do número de sócios e recordes em comercialização de uniformes. Até agora, no entanto, esse patrocinador não apareceu, e o número de camisas vendidas do 10 rubro-negro não chegou à marca atingida por Adriano, que acertou com o Corinthians após recusa do clube carioca.

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