O Rubin Kazan, da Rússia, desembolsou 20 milhões de euros ao Hoffenheim pela contratação de Carlos Eduardo na metade do ano passado. Um valor muito alto, que impossibilitaria um empréstimo ao Grêmio. Mas o presidente Paulo Odone, que gosta muito do jogador que fez sucesso no time de 2007, mesmo que por pouco tempo (foram oito meses antes de ser vendido), afirma que faria todo o esforço possível para trazê-lo de volta ao clube.

— É muito difícil a vinda dele para o Grêmio. Claro que, se pudesse, faria todo o esforço para isso, nem que fosse por seis meses — comentou o mandatário tricolor à Rádio Gaúcha, momentos antes da semifinal da Taça Farroupilha contra o Cruzeiro.

Carlos Eduardo finaliza o tratamento de uma lesão que teve no joelho direito no Olímpico. Todos os dias vai ao estádio para fazer fisioterapia e recuperação física em dois turnos. O meia tem ainda cerca de três semanas de trabalhos no clube que o formou.

— É engraçado que tanto ele como o Anderson (hoje no Manchester United), sempre pensaram em voltar um dia, guardaram uma bela imagem do Grêmio. Mas ele (Carlos Eduardo) tem contrato com o seu time. Ele se recupera aqui de uma lesão no joelho. Espero que dê certo para que ele volte a jogar todo o futebol que ele mostrou na época do Grêmio — disse Odone.

O próprio Carlos Eduardo admite que, apesar da vontade, a dificuldade para voltar ao Grêmio neste momento é muito grande.