Nesta sexta-feira, 15, o técnico Jorginho comandou treino coletivo do Figueirense com Fernandes e Breitner no meio-campo titular, e Dudu fazendo dupla de ataque com Welington, esboçando o time que enfrenta o Imbituba neste domingo, 16h, no Ninho da Águia. Sobre a formação ofensiva, Jorginho diz que gostou da movimentação de Dudu, mas que ainda não está definido que o atleta estará em campo.

— Gostei muito da movimentação dele, mas temos outras possibilidades, outra formação que a gente pode fazer. Vamos decidir até o final de semana — afirmou o técnico.

Também há a possibilidade de colocar Juninho no meio-campo e Hélder na lateral. Outra hipótese levantada por Jorginho é a entrada de Jackson como segundo volante. Com três desfalques para a partida — Túlio e Wilson Pittoni estão suspensos pelo terceiro amarelo e Reinaldo foi vetado pelo departamento médico — o técnico ressalta as possíveis formações da equipe.

— Temos jogadores que nos servem muito bem em todas as posições. Posso usar Juninho, assim como Washington, que já entrou no banco mas não teve oportunidade de jogar. Desde que tenha oportunidade, eles podem jogar. O Reinaldo está machucado, Héber também, e assim vão surgindo as opotunidades.

Sobre a equipe adversária — já rebaixada — Jorginho afirma que não há time fraco. Com a saída do treinador Müller, e Arílson tendo assumido a posição de forma interina,o Imbituba pode estar disposto a mostrar o seu melhor.

— Saiu o treinador, mudaram as coisas e os jogadores têm oportunidade de mostrar o trabalho. É uma motivação nova e temos que encarar esse jogo como uma final de campeonato. Contra o Concórdia, por exemplo. O time está rebaixado. Mas nós fomos lá e perdemos para eles. Então não tem facilidade. O jogo contra o Imbituba é muito importante para nós.

Já classificado, o Figueirense busca terminar o turno em primeiro para ter a vantagem de fazer os jogos decisivos em casa. Se não conseguir e ficar em segundo, a equipe pode enfrentar o Avaí em mais um clássico e a Chapecoense, atual líder do returno, em Chapecó.

— O Figueirense, pela capacidade e condição de time grande, não pode pensar em adversários, independente do que vai acontecer. Se vai enfrentar Avai ou Chapecoense, dentro ou fora, não importa. O que importa é, em primeiro lugar, a classificação. Claro que gostaríamos de ter a vantagem de estar perto do nosso torcedor, no nosso estádio. Mas quem vier pela frente temos que encarar, que vencer — conclui.