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 | 08/04/2011 16h30min

Jorginho, técnico do Figueirense, sobre o Criciúma: "É o time a ser batido"

Treinador pediu Alvinegro ágil para fugir da marcação rival

Felipe Albertoni  |  felipe.albertoni@rbsonline.com.br

Na cabeça de Jorginho não tem mistério. Mesmo com os cinco desfalques que terá diante do Criciúma — Maicon, Héber, Roger Carvalho, Ygor e Juninho —, no jogo deste domingo, no Orlando Scarpelli, o treinador do Figueirense já sabe quem vai jogar. Na manhã desta sexta-feira, a dois dias do confronto, a equipe titular treinou com a formação que entrará em campo. Fernandes deve mesmo tomar o lugar de Breitner.

Para as vagas dos suspensos e lesionados, Wellington, Edson, Coutinho e Hélder foram os escolhidos. A formação tática não muda: o 4-4-2 é o esquema preferido de Jorginho, que quer os suplentes atuando nas mesmas funções dos titulares, sem inventar fórmulas mirabolantes.

Segundo Jorginho, a única mudança "palpável" é justamente no setor de criação, já que Fernandes é 'mais agudo e se aproxima mais dos atacantes do que Breitner', nas palavras do treinador. A escalação de ambos desde o início, inclusive, não está descartada (nesse caso, Pittoni perderia o lugar no time). Mas Breitner deve mesmo ficar como opção.

— Não adianta eu falar o que vai ser diferente no jogo, porque acontecem coisas que não podemos prever. Não podemos aceitar a marcação adversária, precisamos nos mexer e criar jogadas para não sermos facilmente marcados — explicou Jorginho nesta sexta.

O fato de o Criciúma ter vencido os dois jogos contra o Alvinegro neste Estadual — por 2 a 0 na 1ª fase e por 1 a 0 na final do turno —, quando o time da Capital ainda era comandando por Márcio Goiano, criou uma rixa entre os dois times. Na visão de Jorginho, isso dará um gás a mais à equipe:

— Não foram jogos fáceis e também não vai ser fácil agora. O Criciúma tem uma grande equipe, técnica, que sabe jogar no 4-4-2 e me agrada bastante. Sempre vai se criando uma rivalidade. É o time a ser batido por todo mundo, pois ganhou o primeiro turno.

Quando questionado se acredita que a torcida comparecerá em peso ao Scarpelli no domingo para apoiar o time, o treinador não titubeou:

— É importante a torcida ver um time lutador, guerreiro e com qualidade. Tendo esse tipo de jogo, o torcedor vai estar sempre do nosso lado.
 

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