Falta de gols e de objetividade, além de dificuldade em marcar e atuar diante de equipes retrancadas. O diagnóstico é do próprio presidente do Inter, Giovanni Luigi, ao comentar a primeira derrota colorada na Libertadores – 1 a 0 para o Jaguares na noite desta quarta-feira em Tuxtla Gutiérrez.

A partida contra os mexicanos demonstrou os problemas que os comandados de Celso Roth vêm enfrentando ofensivamente. Nos últimos seis jogos, a equipe marcou apenas cinco gols – 3 contra o Jorge Wilstermann. Luigi criticou o fraco poderio ofensivo: 

– É uma sequência que o time ou não marca ou faz poucos gols.

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O presidente reconheceu os problemas que o Inter enfrenta ao atuar diante de adversários retrancados e lembrou do erro de Nei que culminou com a derrota. Aos 10 minutos da segunda etapa, o lateral-direito foi proteger a bola, mas Duran aproveitou o descuido do camisa 4:

– A equipe não foi bem. Pegamos um time retrancado. Eles tinham nove, 10 homens atrás da linha da bola. Para mim, o maior problema é pegar equipes que jogam fechadas. Hoje, ocorreu mais uma vez. Acabamos levando um gol em uma falha individual e não conseguimos fazer gols.

Com a derrota, o Inter adiou a classificação para as oitavas de final. Na última rodada, contra o Emelec – dia 19 de abril no Beira-Rio –, o time seguirá dependendo de um empate para garantir uma vaga na próxima fase do torneio.