Os próximos dias serão decisivos para o futuro da Cimed na temporada 2012. Até o fim de semana a direção espera definir a nova parceria com a Sky para investir na montagem da equipe. Do grupo atual, apenas o ponta Renato renovou.

A expectativa pela formação de um supertime é concreta, mas será preciso aguardar o desfecho de algumas situações, como a rescisão de contrato entre o Pinheiros e a Sky e a definição do critério de ranqueamento dos jogadores na atual temporada pela Confederação Brasileira de Vôlei.

A Sky seria a responsável pela chegada de atletas como os campeões olímpicos e mundiais Giba e Gustavo. Porém, a empresa ainda precisaria se desvincular da parceria com o Pinheiros, firmada em 2009.

A assessoria de imprensa do Pinheiros/Sky negou que a parceria tenha sido desfeita com uma rescisão de contrato, como foi veiculado na internet. Nesta segunda-feira, dia 4, a posição oficial da equipe paulista era de manutenção do atual contrato, que prevê o término da parceria apenas ao final da temporada de 2012.

O sistema de ranking da CBV, que serve para deixar as equipes equilibradas com as estrelas do vôlei, é outro fator que influenciará na montagem do grupo. Atualmente, a Cimed tem um atleta de pontuação máxima (sete), o levantador Bruno, e só teria vaga para mais um jogador deste nível: Giba ou Gustavo. Porém, o ranqueamento é atualizado após o encerramento da Superliga, e não será surpresa se o meio de rede cair uma posição no ranking e ficar com seis.

Apesar das incertezas, uma definição existe: a Cimed continuará mandando seus jogos em Florianópolis. Nesta segunda-feira, dia 4, o gerente de Esportes da Cimed, Renan Dal Zotto, negou qualquer tipo de parceria que resulte na disputa de competições em outros estados, como fez a Ulbra, com o São Paulo, e o Soya/Blumenau, com o Club Olympico, de Minas Gerais.

— A Cimed não sai de Florianópolis. O Pinheiro é um clube, e a Cimed é outro — garantiu Renan, ao negar qualquer fusão entre as equipes.