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 | 25/03/2011 20h11min

Cimed perde para o Vôlei Futuro e está fora da Superliga Masculina de Vôlei

Time de Araçatuba fez e 3 a 0 nos catarinenses

Luciano Smanioto  |  luciano.smanioto@diario.com.br

Pela primeira vez desde que foi fundada, em 2005, a Cimed, tetracampeã brasileira, fica fora da luta pelo título da Superliga Masculina de Vôlei. A eliminação veio nesta sexta-feira, 25, quando perdeu para o Vôlei Futuro, em Araçatuba (SP), por 3 sets a 0 (25/23, 25/17 e 25/21), no segundo jogo das quartas de final.

Como havia perdido o primeiro jogo, em Florianópolis, a Cimed precisava vencer para forçar a realização de um terceiro jogo, no domingo, para definir a vaga na semifinal, e seguir a tradição de decidir o campeonato — em cinco temporadas, foi a todas as finais e faturou quatro canecos.


Foto: Luiz Pires, Vipcomm

Mas para quem precisava reverter uma vantagem importante do adversário, a Cimed não poderia ter cometido tantos erros no primeiro set — foram nove. Principalmente nos fundamentos que "iniciam" as jogadas: o saque e a recepção. Quem não saca bem, não bloqueia e tem suas chances de contra-atacar reduzidas. Rogério e Éder, bons sacadores, não estavam conseguindo encaixar a mão. E quem não recebe bem, tem muitos problemas na virada de bola no ataque.

Mesmo com tantos problemas, o time de Florianópolis ainda conseguiu manter sob controle a diferença no placar, só que os paulistas mantiveram a confiança até o final e não tiveram muito trabalho para fechar a parcial.

O Vôlei Futuro manteve o volume de jogo no segundo set e criou ainda mais dificuldade para a Cimed. Aí o técnico Marcos Pacheco começou a experimentar as alternativas que tinha no banco de reservas. Primeiro entrou com Jardel no lugar do central Rogério. Na teoria, Jardel é o titular, mas vinha de problemas estomacais e estava sendo poupado. Como era tudo ou nada, ele foi para o jogo.

O panorama, porém, não mudou. A Cimed não bloqueava e quando armava o contra-ataque, ficava no bloqueio adversário, que tirou o oposto Bob do jogo e também anulou o reserva Anderson. Com grande atuação do ponta Dentinho, os donos da casa ainda se deram ao luxo de entregar ao inimigo 11 pontos provocados por erros.

No terceiro set, Pacheco deu a última cartada: colocou o oposto Anderson como passador no lugar do ponteiro João Paulo, castigado pelo saque inimigo. Àquela altura o desânimo já tinha abatido o time catarinense, que parou de vibrar e praticamente aceitou a derrota. A torcida paulista percebeu a apatia e já foi gritando antes mesmo do último apito do árbitro a tradução de uma realidade que o time catarinense ainda não havia conhecido: "Eliminado!".

 
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