Gentil Passos, Ismael da Silva e Fabiano Oliveira são pessoas simples que trabalham nos bastidores do Inter, como roupeiros. Se o uniforme está sempre de acordo com cada atleta, é resultado da ação deles. E nessa quarta-feira, na partida diante do Jorge Wilstermann, no Beira-Rio, os três receberam uma bela homenagem de D'Alessandro.

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Ao marcar o seu gol, o segundo do Colorado na partida, D'Ale correu até o túnel de acesso e abraçou os três, mostrando todo o seu reconhecimento. O gesto emocionou os roupeiros. 

— Foi lindo, ninguém tava esperando quando o D'Alessandro veio até nós — conta Gentil, de 54 anos, 30 vividos no Beira-Rio.

Quando D'Alessandro chegou ao Beira-Rio, recebeu tratamento especial do trio, como acontece com todos os gringos. Por ser argentino, foi perguntado se usava algum tamanho diferente do uniforme, do que estão acostumados os brasileiros.

Se para muitos D'Alessandro pode parecer um pouco distante, os roupeiros garantem que o jogador também é uma pessoa simples. Segundo Gentil, o gringo é um cara “brincalhão e humilde”. 

— Ele chega todos os dias e brinca com a gente, até nos convida para algum evento. É um cara fora de série, educado acima de tudo — acrescenta.