Se o Joinville vencer o Avaí neste domingo, dia 27, e tiver um pouco de sorte, pode terminar a rodada na terceira colocação e voltar para a briga por uma vaga na semifinal do returno do Estadual. Mas uma nova derrota afastará o Tricolor da disputa do Campeonato Catarinense e jogará o clube numa crise insuportável. O clássico que começa às 16 horas, na Arena, é decisivo para o JEC na competição e fora dela.

O clima no Tricolor já andava pesado pela falta de bons resultados, principalmente nas partidas dentro de casa. Ficou muito pior apósas desavenças entre Lima e Ramon, os dois principais jogadores da equipe. O atacante criticou um possível individualismo do meia, após a derrota para a Chapecoense, quarta-feira, no Oeste do Estado.

Na sexta-feira, 25, os dois conversaram com a imprensa sobre o assunto. Apresentaram um discurso bem parecido. Disseram que estavam no Joinville para jogar futebol e que o importante é vencer o Avaí neste domingo e tirar o time da crise.
Vencer é mesmo muito importante. A pressão para a saída de Giba e até de alguns jogadores ficará muito forte se o Joinville não bater o Leão da Ilha. O próprio comandante tricolor trata o jogo como um divisor de águas. 

— Perdemos pontos importantes para Concórdia e Chapecoense. Vamos ter que correr atrás disso diante do Avaí — falou Giba.

Apesar da situação complicada, o discurso na Arena é de otimismo. Os jogadores acreditam na vitória no clássico e torcem pela combinação de resultados — derrotas de Figueirense, Criciúma e Concórdia — para voltar ao grupo dos quatro que se classificam para a semifinal.

— Esse clássico vai definir tudo. Temos todas as condições de conseguir a vitória e vamos atrás dela. Não tem nada perdido — disse o zagueiro Renato Santos, que ganha uma nova oportunidade entre os titulares.

O Joinville espera uma Arena lotada para empurrar o time para a vitória e para longe da crise que insiste em assombrar o Tricolor.