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Esportes  | 17/03/2011 15h

Juan Nicolás Kian Zavaletta, o peruano gremista

Torcedor enfrentou oito horas de viagem para ver o Tricolor em Huánuco

Leonardo Oliveira  |  lenardo.oliveira@zerohora.com.br

Juan Nicolás Kian Zavaletta é um peruano de 42 anos e gremista de quatro costados. Morou em Pelotas entre 1986 e 1993, onde cursou economia na Universidade Católica de Pelotas. Voltou para Lima com uma camisa tricolor na mala e um fanatismo azul. Que o levou a deixar a mulher, a gaúcha Viviane Foster, e os três filhos na Capital e encarar os 400 quilômetros de serra até Huánuco.

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O que é uma aventura. Huánaco está a 2 mil metros de altura, no meio da Cordilheira. Para chegar à cidade é preciso subir os Andes (o ponto mais alto está a 4,8 mil metros de altura) e depois descer até a cidade do León. A viagem dura oito horas. Na subida dificilmente ultrapassa-se os 50 Km/h. Na descida, devido aos caminhões, a prudência manda manter-se nos 80 Km/h. Juan mostrou vídeo de trechos da viagem, como a neve que fecha a estrada no ponto mais alto (uma placa garante ser a estrada mais alta do mundo). Registrou em sua filmadora a pedra gigante que rolou das cordilheiras e ocupou uma faixa inteira.

Juan acha graça da aventura. Garante não ter sido problema algum serpentear a cordilheira. Para ver o Grêmio vale a pena. Em 2009, assistiu à vitória de 3 a 1 sobre o Universidad San Martín, em Lima. O peruano garante ser pé-quente. Seu único jogo no Olímpico foi um Gre-Nal em 1993. Deu 2 a 0 Grêmio. Antes de se despedir, Juan enfronhado na rivalidade Gre-Nal, solta uma flauta nos colorados.

– E o Mazembe, como está?

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