A reunião no Conselho Deliberativo do Inter sobre as obras do Beira-Rio iniciou às 20h desta segunda-feira, com presença de cerca de 240 conselheiros. Movimento considerado decisivo para a escolha do modelo das reformas, a Convergência Colorada irá propor uma nova forma de parceria, visando maiores lucros ao clube.

– Nem a parceria e nem o autofinanciamento nos agradou. Iremos propor um conceito alternativo, no sentido de melhorias – indicou Sandro Farias, um dos líderes do Convergência Colorada.

De acordo com Sandro Farias, o movimento irá votar em bloco. O modelo de autofinanciamento está descartado. Dessa forma, o Convergência deseja que outras empreiteiras entrem na jogada para fazer concorrência a Andrade Gutierrez, assim como a contratação de uma empresa especializada em estádios – visando a garantia da Copa do Mundo no Beira-Rio. O grupo irá propor que a votação seja realizada no dia 21.

Os conselheiros do clube começaram a chegar por volta das 19h desta segunda. Acompanhado pelo diretor Aod Cunha, o presidente Giovanni Luigi, assim como Vitorio Piffero só chegaram no conselho no início da reunião, às 20h.

– Os valores não se comunicam. O destinado para as obras são das obras. O que é para o futebol, fica para o futebol – resumiu Piffero, sem entrar no mérito das disputas políticas.

Polêmica dos editais

Foi publicado um edital no sábado de Carnaval convocando os conselheiros para votarem  nesta terça-feira sobre no modelo. No entanto, um novo edital foi publicado neste sábado, convocando os representantes para o dia 21 deste mês. 

A primeira parte da reunião foi justamente sobre a regularidade dos editais, o que causou confusão de entendimentos. O presidente do conselho Luiz Antônio Lopes alegava que o primeira publicação não tinha a sua assinatura, apenas a do vice Luis César Souto de Moura.

– O Zachia pediu para parar com preliminares sobre os editais e começar de uma vez a ordem do dia. Foi aplaudido energicamente – publicou o conselheiro Andreas Müller, no Twitter.