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 | 11/03/2011 10h37min

Figueirense vê aumentar a pressão por uma vitória fora de casa

Alvinegro não triunfa fora do Scarpelli desde novembro

Paola Loewe  |  paola.loewe@diario.com.br

A primeira tentativa não deu certo para o técnico Jorginho. Ele chegou a estar com a vitória nas mãos, quarta-feira, mas o Figueirense permitiu o empate do Joinville e mais uma vez não conseguiu vencer fora de casa no Campeonato Catarinense. Domingo, em Brusque, ele terá uma nova oportunidade.

A cada jogo, aumenta a ansiedade. Os jogadores admitem que o fato de não conseguir repetir o desempenho do Scarpelli nos jogos longe do torcedor passou a incomodar. Contra o JEC, os alvinegros chegaram a acreditar que o jejum chegaria ao fim, mas viram a esperança acabar quando o time adotou uma postura mais defensiva e viu o adversário chegou ao gol.

Recuperado de lesão e com boas chances de retornar à equipe em Brusque, o atacante Reinaldo revela que até os mais experientes sofrem com a pressão pelo resultado fora e que não vê a hora de encerrar esse jejum — a última vitória longe de casa foi dia 2 de novembro, quando o Figueira fez 2 a 0 no Ipatinga, pelo Campeonato Brasileiro da Série B.

— Quando não se vence fora de casa vem a pressão da imprensa e do torcedor, o que é normal por se tratar de um clube grande, e isso gera ansiedade. Vamos conversar bastante antes da próxima partida para ter tranquilidade e conseguir a primeira vitória — afirmou.

O atacante Wellington, que perdeu boas chances na Arena e pode perder um lugar no time, dá méritos aos adversários.

—  Às vezes, olhando de fora, parece fácil, mas as equipes também sabem jogar no seu campo e isso dificulta para nós. Fora de casa sempre é complicado — considerou.

O técnico Jorginho comentou o assunto antes mesmo da partida contra o JEC. Após ter assistido aos jogos do Figueira antes de sua chegada, ele não conseguiu detectar uma única razão para a falta de resultados positivos longe do Scarpelli.

— É difícil falar. São detalhes que acontecem no jogo. O mais importante é ter a felicidade na hora de concluir para as coisas melhorarem e que seja rápido — disse.

Os jogadores também encontram diferentes explicações, desde a qualidade ou dimensão do campo até a falta de sorte. Domingo, eles esperam que o Figueira vença em Brusque e o discurso mude.


                     

DIÁRIO CATARINENSE
 
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