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Esportes  | 07/03/2011 09h11min

À disposição de Lisca, Neto pede para jogar a final da Piratini pelo Caxias

Capitão grená participou de jogo-treino contra o Cruzeiro-PA


Ninguém quer perder o filé, como se diz na gíria do futebol para denominar os jogos mais importantes do ano, aqueles com estádios cheios e que decidem classificações ou títulos. Afinal, depois de quase dois meses comendo carne de pescoço, que no caso do Gauchão Coca-Cola significa disputar partidas sem expressão no Interior, quem não ficaria frustrado por ficar de fora do jogaço de quarta-feira, em um Olímpico lotado, contra o Grêmio, pela final do primeiro turno?

— Lógico que quero jogar — afirma o zagueiro Neto, que jogou pela última vez no dia 16 de fevereiro, inclusive marcando um gol na goleada de 5 a 0 do Caxias sobre o Ceilândia, no Distrito Federal, pela Copa do Brasil.

Capitão do time antes da lesão muscular na coxa direita, o jogador deixa claro que vai respeitar qualquer decisão do técnico Lisca. Porém, faz questão que não haja nenhuma dúvida sobre suas condições:

— Estou totalmente recuperado, à disposição do treinador. O jogo-treino serviu mais para pegar ritmo, me senti muito bem em campo nos 40 minutos.

Foto:Daniela Xu

Atuando com os reservas, mas reforçado por Neto e Pedro Henrique no primeiro tempo, o Caxias perdeu o jogo-treino para o Cruzeiro-PA na etapa final por 2 a 1, sábado, no Centenário. Palácios fez o gol grená.

Aos 28 anos, Neto é o zagueiro mais regular do Caxias desde a temporada passada. Ao seu lado, já jogaram defensores como Anderson Bill, Cláudio Luiz, Edson Rocha e Marcelo Ramos. No entanto, nenhum deles obteve média superior à do capitão. Basta ouvir a torcida na arquibancada. Neto não recebe vaias, nem mesmo quando o time vai mal.

Como Edson Rocha e Marcelo Ramos não são unanimidade como o zagueirão de 1m91cm, a tendência é que um deles deixe o time titular. O esquema com três zagueiros ou três atacantes também não interfere na mudança no setor. E nem na postura da equipe contra o Grêmio.

— Isso é relativo. O importante é o jeito de jogar, não a formação. Na teoria, o esquema com três atacantes significa time ofensivo, mas pode tornar a equipe mais vulnerável. Jogar com três zagueiros também não é garantia de se defender melhor — ensina o atleta.

Eis mais uma vantagem de Neto: entende o jogo como poucos, o que torna quase impossível Lisca deixá-lo de fora do filé. Para arrematar, o zagueiro rasga o adversário de elogios, mas fecha a declaração com a esperança que move o time e a nação grená:

— Todo mundo sabe que o Grêmio vive um momento feliz. Para mim, é o melhor time do Brasil nos últimos seis meses. A responsabilidade é toda deles. Mas quem disse que a gente não pode ir lá e ganhar? Podemos sim.

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